Líder em materiais elétricos alerta sobre o risco de quem se aventura no roubo de cobre

Segundo a Realcenter, a contravenção se reflete em um dado trágico: pessoas sem nenhuma habilidade com eletricidade tentam furtar fios e acabam morrendo ao receber descargas elétricas.

O cobre existente em fios de iluminação virou moeda de troca entre criminosos. O material que antes era repassado por ladrões apenas a comerciantes que revendem sucatas, hoje serve, entre outras coisas, para pagar dívidas de tráfico. Segundo Alexandre Trentim, vendedor técnico da empresa, os ladrões de cobre coloca em risco a própria vida e a de milhares de pessoas que dependem da energia elétrica para trabalhar e até mesmo de serviços públicos essenciais, como o atendimento médico oferecido pelos hospitais, por exemplo: “Indiretamente, esses furtos acabam prejudicando todos os consumidores de energia elétrica, na medida em que as perdas são diluídas nas contas de luz e de telefone. Ao tentar levar cabos utilizados nas redes de média (1 até 36,2KV) ou alta tensão (maiores que 36,2KV), as pessoas podem sofrer várias lesões físicas e até morrer por eletrocussão. Há, ainda, o perigo de quedas, já que a altura das torres de transmissão varia entre dez e 40 metros”, explica Trentim. Em diversas cidades gaúchas, a Realcenter possui históricos de furtos entre os consumidores da empresa.