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CANAIS

14/02/2009 - 13:05

Bailarina capixaba volta da Suíça com três propostas de bolsas integrais no exterior

A bailarina capixaba Carolina Coelho Pais foi a única representante latino-americana no Grand Prix de Lausanne a receber propostas para estudar no exterior. Carol foi convidada para estudar balé clássico por um ano, com bolsa integral, no Australian Ballet, em Melbourne; no Ballet Nacional do Canadá, em Toronto; e no Ballet Paula Cantalupo, em Cannes, na França. Sua participação no festival, um dos mais importantes do mundo, foi um feito inédito para o Espírito Santo, que nunca tinha contado com uma representante no Grand Prix de Lausanne, que foi realizado entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro.

De volta ao Brasil, Carol está decidindo qual proposta irá aceitar. “Eu ainda não escolhi nenhuma das escolas. Foram três propostas muito boas, de escolas de renome internacional, muito bem conceituadas e com grandes bailarinos. Vou levar em consideração a proposta que for melhor pra mim, que tiver o melhor ensino e a que for melhor pra eu me adaptar”, explica.

Durante os dias que passou na Suíça, a bailarina teve aulas e ensaios com grandes nomes do balé internacional, como Cynthia Hervey, primeira bailarina do American Ballet Theatre. Para ela, ter uma oportunidade dessa foi maravilhoso. “Eu conheci outros olhares sobre a dança. Agora eu tenho conhecimento de outras formas de dançar, outra maneira de ver a dança. Tive contato com gente do mundo inteiro e fiquei perto de grandes nomes do balé internacional, gente que eu só via em DVD e admirava à distância. Pude conferir técnicas que eles desenvolvem e aprendi muito sobre postura”, conta Carol.

Carol garantiu a vaga em outubro, em uma disputa na Argentina, competindo com outras 27 concorrentes da América Latina. Com apenas 15 anos, ela começou a fazer balé aos três anos na escola onde estudava, incentivada pela mãe, também bailarina. Aos sete anos Carol percebeu que queria mais do que era oferecido nas aulas e pediu para “fazer balé de verdade”. Desde então é aluna da Escola Dançar, em Vila Velha, tendo em seu currículo várias premiações, entre elas a de Melhor Bailarina do Festival Internacional de Cabo Frio de 2008.

Antes de embarcar para Suíça, a jovem bailarina passou uma semana no Rio de Janeiro, fazendo um curso de aprimoramento no Conservatório Brasileiro de Dança. Segundo a diretora artística e pedagógica da Escola Dançar, Luciana Zanandréa, essa experiência no Rio de Janeiro também colaborou para o excelente resultado de Carolina. “Ela ficou cinco dias entre diversos bailarinos e conseguiu entrar no clima da competição. Sem dúvidas, fazer aulas com outros professores contribui para que ela se disciplinasse ainda mais”, afirma.

Escola Dançar - A Escola Dançar utiliza uma metodologia focada na educação por meio da arte da dança, que desenvolve as potencialidades artísticas, culturais, físicas e emocionais, proporcionando ainda os crescimento pessoal, social, e intelectual. À frente da escola, as diretoras e ex-bailarinas Luciana Leal e Luciana Zanandréa implantaram um método inspirado na escola russa de Vaganova, que já formou personalidades como Pavlova, Nijinsky, Balanchine, Nureyev, Makarova e Baryshnikov. O responsável pela supervisão desse ensino é o maitre de balé Jorge Texeira, considerado um dos melhores do país.

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