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17/02/2009 - 10:06

Cárie dos gatos afeta 68% dos animais em idade adulta

Além de quadros como as doenças periodontais – mais conhecidas como tártaro – fraturas de dentes e de mandíbulas por acidentes e ainda o aparecimento de tumores, os felinos também sofrem com doenças orais especificas da espécie.

Assim como cães, os gatos também estão sujeitos a problemas relacionados à saúde oral. Além das ocorrências mais comuns – como as doenças peridontais, as fraturas e o aparecimento de tumores – os felinos também estão sujeitos a ocorrências odontológicas especificas da espécie. Conhecida antigamente como cárie dos gatos, a Lesão de Reabsorção Odontoclástica Felina (LROF) atinge a maior parte dos bichanos em idade adulta e tem sua incidência aumentada à medida que os animais envelhecem. Responsável pelo Serviço de Odontologia do Hospital Veterinário Pet Care, Ricardo Radighieri explica que de acordo com a literatura, pelo menos 68% dos felinos terão a doença em pelo menos um dente durante a vida toda.

O médico veterinário explica que as lesões desta natureza se apresentam como uma erosão ou perda da estrutura do dente. Neste caso forma-se um buraco que com o passar do tempo vai sendo encoberto pela gengiva. É comum ainda que a gengiva esteja inflamada na região onde ocorre a LROF. A origem da doença ainda é desconhecida, mas os especialistas reconhecem que fatores como alterações imunológicas, gengivite, periodontite, dieta, trauma ou doenças virais podem acentuar a atividade das células responsáveis pela produção da dentina e de outros tecidos do dente, fazendo com que estes sejam reabsorvidos. “Neste caso é necessário fazer a extração do dente afetado”, esclarece Radighieri. “Por isso, o ideal é que a cavidade oral dos felinos seja avaliada pelo menos uma vez por ano.”

Essas lesões também provocam dor e incômodo nos bichanos e os proprietários devem estar atentos a mudanças de comportamento para detectar o problema. “O animal pode passar a ficar mais quieto, apresentar perda de apetite ou demonstrar dor ao mastigar, isso geralmente acontece quando ao animal solta o alimento de forma brusca, como se tivesse levado um choque no momento da mastigação”, ensina o veterinário. “Nos gatos também é comum notar uma intensa salivação e muitas vezes a diminuição ou mesmo ausência total do hábito de se lamber, tão comum quando estão saudáveis.”

Radighieri esclarece também que a maioria dos procedimentos odontológicos em animais de companhia devem ser realizados com anestesia geral. Por isso, o mais indicado é buscar centros médicos que ofereçam estrutura completa para atendimento de emergência. “Os animais não ficam parados como os humanos, por isso não é viável realizar o atendimento com a anestesia local ou com o animal apenas sedado”, justifica. “Atualmente a segurança das anestesias gerais são muito próximas a 100%. O ideal é que a anestesia utilizada nos gatos seja inalatória e que antes do procedimento o animal realize exames para checar as funções renais e cardíacas e o estado geral de saúde do paciente.”

Medicina Veterinária especializada - Fundado em 1990, o Hospital Veterinário Pet Care está situado no bairro do Morumbi, em São Paulo, funciona 24h e oferece a mais completa estrutura de atendimento clínico e cirúrgico, apoiado por diversos exames diagnósticos. Capitaneado por uma equipe clínica de inquestionável formação técnica – movida pela paixão aos animais de estimação – o Pet Care reúne serviços convencionais como consultas, vacinação, banho e tosa e pet shop, e especialidades como: acupuntura, fisioterapia, cardiologia, ortopedia, dermatologia odontologia, cirurgias, oncologia e homeopatia entre outras, para cães e gatos. [ Hospital Veterinário Pet Care - 24h , telefone (11) 3743-2142 | www.petcare.com.br

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