Unisys considera “consumidorização” da tecnologia e riscos da mobilidade fatores de investimento em segurança

A economia aumenta a necessidade de colaboração, exige sistemas mais inteligentes e uma melhor prevenção contra fraudes

São Paulo – A “consumidorização” da tecnologia e as fronteiras cada vez mais difusas entre o uso pessoal e profissional dos computadores, telefones celulares sofisticados e outros dispositivos está obrigando as empresas a repensar a maneira como avaliam os riscos e protegem os dados, de acordo com especialistas em segurança da Unisys.

Ao mesmo tempo, uma sociedade cada vez mais móvel e o uso mais popularizado de sites de relacionamento criam novos riscos potenciais à segurança, pois a “consumidorização” da tecnologia continua mudando a maneira como as pessoas trabalham e vivem. Essas tendências convergentes levarão as organizações a examinar de maneira mais integrada a sua postura de segurança em todos os canais dentro e fora dos seus limites estendidos, além de pensar em novos usos para soluções avançadas como a biometria.

Nesse cenário, a Unisys vê os seguintes problemas como prioridades da tecnologia de segurança: 1. A mobilidade dos consumidores, as redes de relacionamento e a cloud computing passarão a ser fatores mais significativos na maneira como as organizações determinam seus investimentos em segurança.

2. Sistemas de segurança mais velozes e inteligentes que correlacionam e interpretam informações de várias fontes (inclusive convergindo segurança física e de dados) ganharão predominância com as pressões econômicas destacando a necessidade de acabar com o isolamento entre os sistemas de informação.

3. Os persistentes problemas para as instituições financeiras provavelmente restringirão os recursos e criarão a possibilidade de aumento dos riscos de esquemas de fraudes financeiras.

4. Organizações de todo o mundo aumentarão a implementação de tecnologias de identificação biométrica à medida que a aceitação dos consumidores também aumenta.

Mobilidade e redes de relacionamento, nova avaliação de riscos - A “consumidorização” cada vez maior da tecnologia cria mais pontos de acesso para proteção de dados, exigindo uma visão mais ampla dos riscos incentivando uma maior colaboração dos profissionais de segurança entre várias empresas públicas e privadas.

“Um exemplo da mudança de aspecto da adoção de tecnologia é a administração Obama, que é versada em tecnologia. Sua dependência das redes de relacionamento, e-mail e mensagens de texto para comunicar-se diretamente com o cenário mundial significa uma adoção ainda mais rápida e novos usos dessas tecnologias, o que traz consigo riscos diferentes”, afirma Chris Hoff, arquiteto de segurança da divisão de Sistemas e Tecnologia da Unisys e especialista em mobilidade, virtualização e cloud computing. “Uma sociedade mais conectada aumentará o foco na maneira como várias empresas podem trabalhar juntas para compartilhar informações e atenuar melhor as ameaças emergentes à segurança física e de dados.”

Além disso, avanços como a cloud computing, em que os serviços de processamento são fornecidos pela Internet a uma ampla gama de usuários, democratizará ainda mais a tecnologia e exigirá mais reavaliações de riscos. À medida que as fronteiras de troca de informações e colaboração vão ficando cada vez mais amorfas, as empresas precisarão ainda mais de uma visão integrada das suas vulnerabilidades de segurança e de novas maneiras de proteger todas as suas operações virtuais.

Sistemas de segurança mais velozes e inteligentes - Os especialistas em segurança da Unisys veem redes de segurança de dados mais velozes e inteligentes à medida que as empresas enfrentam pressões cada vez maiores para reduzir os custos das operações, sem deixar de proporcionar aos usuários e parceiros acesso a novos tipos e fontes de informação para apoiar a tomada ágil e compartilhada de decisões. Avanços na analítica de gestão coordenada de riscos também melhorarão as ferramentas de combate a fraudes mais sofisticadas antes que elas ocorram ou causem uma grande violação de segurança. As instituições financeiras, por exemplo, colaborarão de maneira mais ágil entre si e com órgãos públicos, parceiros tecnológicos e outras organizações para identificar melhor as fraudes na origem.

“Os avanços tecnológicos em analítica de tempo real para compartilhar mais facilmente os dados e detectar padrões de fraudes já proporcionam maiores oportunidades de colaboração”, explica Sid Pearl, diretor de soluções de segurança da divisão Global Industries da Unisys. “Ao mesmo tempo, o atual cenário econômico diz que os investimentos em TI estão sendo avaliados com mais rigor e a segurança ainda é uma prioridade. As pressões orçamentárias podem, na verdade, incentivar um compartilhamento maior de informações, pois os bancos e outras organizações percebem as vantagens de ROI que podem resultar do trabalho com outras organizações, sem deixar de manter as formas de proteger seus sistemas próprios.”

Os mesmos problemas dos bancos: temor de fraudes - Talvez os bancos não tenham outra opção além de desenvolver novas estratégias de segurança para proteger os dados e inspirar maior confiança nos clientes. De acordo com a recente pesquisa Índice de Segurança Unisys sobre os temores dos consumidores, 85% dos brasileiros afirmaram estar extremamente ou muito preocupados com fraudes com cartões de crédito e débito, e 74% expressaram sérias preocupações com a segurança das suas informações pessoais.

A atual crise financeira também ameaça impulsionar um surto de fraudes, pois os criminosos enxergam a recessão como uma oportunidade de aproveitar os temores das pessoas para aplicar novos golpes. Além disso, as demissões e consolidações nas instituições financeiras podem enfraquecer os controles internos e os processos de gestão de riscos se as organizações não tomarem as devidas precauções.

Aumento da implementação, do uso e da aceitação da biometria - De acordo com pesquisas conduzidas no recente Índice de Segurança Unisys, mais de dois terços (67%) dos consumidores de todo o mundo confiam em leituras de impressões digitais para confirmar suas identidades em bancos, órgãos públicos e outras organizações.

A Unisys prevê um aumento do uso da tecnologia biométrica como uma solução viável de segurança para organizações públicas e privadas.

“A confiança mundial na biometria como forma de confirmação de identidade continua aumentando, e as empresas públicas e privadas precisam acompanhar esse aumento”, expõe Bryan Ichikawa, vice-presidente da Unisys e líder da divisão de biometria na América do Norte. “A biometria é um método rápido, prático e seguro de verificação de identidades em muitas aplicações e entre as novas possibilidades de implementação estão dispositivos móveis como smart phones e PDAs.”

Sobre o Índice de Segurança da Unisys - O Índice de Segurança da Unisys é um estudo global semestral que fornece esclarecimentos sobre as atitudes dos consumidores em uma ampla variedade de problemas de segurança. O Lieberman Research Group conduziu a pesquisa de opinião no Brasil, Europa e Estados Unidos; a Newspoll conduziu no Pacífico Asiático. O índice entrevista mais de 12 mil pessoas em 13 países: Austrália, Bélgica, Brasil, França, Alemanha, Holanda, Hong Kong, Itália, Nova Zelândia, Malásia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo avalia as percepções dos consumidores, em escala de zero a 300, que representa o nível mais elevado de preocupação percebida. | Site: www.unisyssecurityindex.com

Perfil da Unisys - A Unisys é uma empresa mundial de serviços e soluções de Tecnologia da Informação. Nossos profissionais oferecem consultoria, integração de sistemas, outsourcing e serviços de infra-estrutura combinados com tecnologia para servidores corporativos. A companhia é especializada em ajudar clientes a usar a informação para criar operações de negócios eficientes e seguras, que os permitam alcançar seus objetivos. Nossos consultores e especialistas trabalham com clientes para entender seus desafios de negócios e criar maior visibilidade para conexões críticas em suas operações. | Site: www.unisys.com.br