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20/02/2009 - 09:58

Investidores garantem solidez econômica fluminense

Mesmo com os números que apontam que a crise vem enfraquecendo as grandes economias, o estado do Rio de Janeiro vai na contramão e contabiliza bons resultados. É o que garantem executivos que investem no território fluminense e afirmam que irão manter seus quadros de funcionários e, talvez, até ampliá-los. Favorecida pelo setor de serviços e também pelo petrolífero, a economia do estado vai bem, é o que garante o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno:

- Nossa economia é forte em serviços e não depende do mercado externo. Isso é muito importante. Nosso consumo é razoavelmente elástico. Há muitos funcionários públicos, militares, que recebem seus salários em dia, explicou Bueno.

Sofre com a crise o setor automobilístico, que representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) fluminense. Porém o setor que movimenta as contratações é o de petróleo e gás, que vive um bom momento. A Petrobras, por exemplo, anunciou um plano de investimentos no valor de US$ 174 bilhões para o período 2009/ 2013.

Bueno também destacou a continuidade dos investimentos, em torno de US$50 bilhões, que estimulam a economia do estado.

Antonio Gil, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Software e Serviços para Exportação (Brasscom), confirma a confiança na economia fluminense. Segundo Gil, a previsão de crescimento para o setor no Brasil é de 7% em relação ao ano passado.

-O Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar entre os maiores mercados do país, as perspectivas são muito boas para o estado. Além disso, as exportações no setor devem crescer, no mínimo, 20% o que é uma grande oportunidade, comentou Gil.

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lyssias Augusto Itapicurú, vários fatores contribuem para a confiança do empresariado fluminense.

- O estado vive um momento bastante favorável, favorecido por um governo estadual mais comprometido, o que possibilita o aumento de confiança. É um governo organizado e que procura honrar os compromissos. Não só o estado mas o país está se saindo muito bem diante do contexto internacional, ressaltou.

De acordo com Itapicurú, a crise não chegará ao Rio, onde há várias oportunidades de trabalho, ainda que a economia mundial entre em recessão.

No Rio de Janeiro estão três dos maiores investimentos do país: o complexo siderúrgico CSA, parceria entre a alemã ThyssenKrupp (90%) e a Vale (10%), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o Porto do Açu, no Norte fluminense.

Apesar das retrações e da cautela dos aplicadores em alguns segmentos parece que o Rio de Janeiro é visto como um porto seguro: há menos de um mês, a Servier, multinacional francesa do ramo farmacêutico, instalou no bairro de Jacarepaguá, zona Oeste da cidade, uma fabrica para a produção de cinco tipos de medicamentos. A direção da empresa vê o Brasil como país fármaco-emergente. E a IEF trouxe de São Paulo para Três Rios, no Centro-Sul fluminense, sua fábrica de locomotivas, que irá gerar 150 empregos diretos.

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