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21/02/2009 - 06:56

Transporte de cargas pesadas: expectativas para 2009

Desde que a atual crise econômica começou, empresas dos mais diversificados ramos têm adotado uma postura defensiva, de corte de gastos e demissão de funcionários. Em parte, esse tema, “crise”, tem gerado um efeito muito mais psicológico do que propriamente “real” no desempenho de diferentes setores, fazendo com que grandes organizações se amedrontem e evitem novos investimentos.

Logicamente, precisamos aguardar os acontecimentos nos próximos meses para sabermos qual será a real consequência da crise para o Brasil. Existe uma grande expectativa nas iniciativas que serão tomadas pelo novo presidente norte-americano, Barack Obama - e também no Brasil, pelo nosso governo. Mas aguardar não significa ficar estagnado.

Um bom exemplo de segmento que se mantém estável, ainda que siga evitando gastos, é o de transporte de cargas superpesadas. Se empresas do ramo, por um lado, frearam seus investimentos em algum momento, também não demitiram funcionários. E já em 2009 existe a possibilidade do fechamento de novos contratos.

O pensamento é: “mostrar a cara” no momento turbulento para, a médio e longo prazo, colher os frutos desses investimentos. Já superamos outras crises e esta não será diferente. No início da década de 90, as empresas de transportes de cargas superpesadas brasileiras passaram por um momento muito delicado. O mercado encontrava-se em baixa e sem investimentos em infraestutura, mas com criatividade e perseverança souberam superar a crise, e atualmente o Brasil é líder deste setor na América Latina.

Vários projetos para 2009 seguem em andamento, e a expectativa é que quase todos sejam concretizados e com boas perspectivas para 2010/2011.

Além disso, para chegar ao sucesso durante o período caótico e ter boas expectativas para o futuro, é necessário agressividade comercial e criatividade, tanto da parte de empreendedores como de colaboradores.

Para os empresários, é preciso ter uma postura arrojada, perceber o momento certo para atuar e buscar parceiros, ter idéias originais e não ficar atrelado ao “modus operandi” atual. Aqueles que enxergarem além do horizonte serão os vitoriosos do futuro.

Mais do que nunca, é preciso que haja uma “mudança de cultura”, tanto na atuação externa, como dentro de cada corporação. Desde as diretorias, na forma de atuarem, como os funcionários, que precisam estar atentos às transformações do mercado e se atualizarem constantemente.

. Por: Lupercio Torres Neto, presidente do Grupo Irga.

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