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24/02/2009 - 14:50

Tambor, Amor: a rima empolgou a Sapucaí


Os gritos do público para o “Tambor” do Salgueiro e emoção do “Amor” da Portela marcaram a noite do segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Rio de Janeiro.

O Salgueiro buscou voz dos ancestrais e destacou ao longo das diversas fases da história da humanidade, o instrumento musical, elo de comunicação entre tribos nativas, deuses, destaque das manifestações folclóricas, religiosas, esportivas, o resgate de um tema afro com muita magia e axé.

O vice-campeão Salgueiro trouxe o cantor, percussionista e compositor baiano Carlinhos Brown, destaque em um carro que representou o trio elétrico, destaque também para a rainha de bateria Viviane Araújo, que se uniu aos ritmistas e tocou tamborim.

O “Tambor” ressoou também nas fantasias luxuosas e um samba que empolgou o público que aclamou "é campeã".

A Imperatriz Leopoldinense, homenageou o bairro de Ramos, berço da escola que completa 50 anos, mas que já teve destaques marcantes como a “Leopoldina Railway”, os banhos de lamas medicinais na Praia de Ramos, encontros nos clubes de rancho , a formação do Cacique de Ramos, e nascimentos do grupo Fundo de Quintal, -algumas das marcas nas reuniões das famílias e vizinhos no bairro, que mantém o sangue folião proposto no enredo de 2009, e desenvolvido pela carnavalesca Rosa Magalhães.

A Imperatriz lembrou os antigos carnavais do bairro, seus bambas, os títulos, destaque para Luiza Brunet, linda, na sua melhor forma, brilhou à frente da bateria.

Em seguida era esperada a Mangueira com sua tradicionalidade para contar a formação do povo brasileiro e suas peculiaridades, fusão de raças, diversidade de culturas e tradições, mas ficou mesmo na tradicional bateria comandada por mestre Taranta, que empolgou o público das arquibancadas.

O “Amor” da Portela – Ela, com muito azul e branco, exibiu histórias de amor, mas sem nenhum coração, teve como um dos principais destaques a volta da rainha da bateria Luma de Oliveira, que mais uma vez mostrou que -rainha que é rainha, não perde a majestade. Em grande forma, Luma, depois de três anos fora da Sapucaí, brilhou. E lógico, a escola de Madureira busca sair do jejum de 25 anos sem título.

A Viradouro, encerrou os desfiles, atravessou a Sapucaí ao amanhecer, cantando "Vira Bahia, Pura Energia", enredo sobre biocombustíveis, segundo o carnavalesco Milton Cunha, o enredo sugeria uma viagem nas profecias dos orixás quanto ao uso de novas matrizes energéticas, a responsabilidade para com o ambiente que vivemos, enfim, a sustentabilidade, mas sobressaiu mesmo a bateria do mestre Ciça, que novamente abusou da criatividade e empolgou as arquibancadas com suas paradinhas.

E a Marquês de Sapucaí, mais uma vez ferveu no chão e nos camarotes, muita gente bonita, políticos, empresários e celebridades marcaram presença na passarela do samba carioca. E sábado (28/02), o desfiles das campeãs.

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