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27/02/2009 - 09:09

O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano

A crise econômica que atinge o mundo mostra que é hora de repensarmos os modelos econômicos que permitiram aos bancos e instituições financeiras uma liberdade perigosa e descontrolada.

A crise econômica chegou em todo o globo. Mas será menos profunda e mais curta que a de 1929, já que governos e bancos centrais estão agindo com base no argumento keynesiano. No caso do Brasil, no entanto, superada a crise, o país corre o risco de continuar em situação de subdesenvolvimento e com sombrias perspectivas econômicas de longo prazo. O economista João Paulo de Almeida Magalhães, autor do livro O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano – lançado pela Editora Contexto –, propõe nessa obra, meios e modos a serem utilizados para, vencida a crise, colocar o país na trilha da eliminação do seu atraso econômico.

O economista mostra ser possível, por meio de enfoque de longo prazo dos procedimentos utilizados por John Maynard Keynes, conseguir a eliminação do subdesenvolvimento brasileiro em tempo útil. Ou seja, antes que os graves problemas econômicos, políticos e sociais do país tornem-se irreversíveis. Por isso, a importância desta obra para o Brasil de hoje.

Keynes, em sua Teoria Geral, demonstrou a necessidade da ação do Estado para corrigir as recessões cíclicas, apontando, ao mesmo tempo, os instrumentos a serem utilizados. A tarefa do novo desenvolvimentismo brasileiro vai no mesmo sentido. Ou seja, demonstrar, com base em argumentos científicos que a correção do subdesenvolvimento econômico deve ser levada adiante através da ação do Estado e, eventualmente, baseando-se em instrumentos não convencionais. Essa tarefa será facilitada se tiver como ponto de partida a economia do desenvolvimento tradicional.

Magalhães aponta em O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano, caminhos possíveis a serem percorridos e as providências que podemos adotar para se alcançar tal resultado.Mais do que discutir questões conjunturais da crise, a preocupação dessa obra é tratar dos problemas econômicos estruturais do país. “As concepções apresentadas aqui têm tudo para serem lidas e implementadas” afirma o autor.

João Paulo de Almeida Magalhães possui formação em Direito pela puc-rj. Com ênfase na área de Economia Política. Pela Universidade de Paris i, obteve o título de Docteurs ès Sciences Économiques (doutorado de Estado). Em sua vasta experiência profissional foi diretor do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria, economista-chefe do núcleo de planejamento do governo Jânio Quadros. Foi presidente do Corecon-RJ nas gestões de 2006 a 2008. Atualmente, é membro do Conselho de Orientação do ipea e presidente do Centro de Estudos para o Desenvolvimento (ced).

[ Livro: O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano, de autoria de João Paulo de Almeida Magalhães, formato: 16 x 23 cm, 224 páginas, por R$ 39,00].

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