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03/03/2009 - 09:33

Campanha de biossegurança informa sobre prevenção de doenças

Informações para profissionais e população são o foco da campanha organizada pela KaVo do Brasil sobre biossegurança que alerta para a correta assepsia de instrumentos nos consultórios odontológicos. O procedimento de esterilização previne a exposição de pacientes e profissionais à contaminação cruzada que pode resultar em doenças como HIV e hepatite B e C.

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de dois bilhões de pessoas já tiveram contato com o vírus da hepatite B, tornando 325 milhões de portadores crônicos. O contágio por hepatite C, também é alarmante e pode chegar a mais de 25% da população em países em desenvolvimento. Por isso a preocupação da KaVo e profissionais de saúde aumenta quanto a prevenção.

Palestras, panfletos, livretos e cartazes estão sendo distribuídos pela empresa em universidades e consultórios mostram, por exemplo, que a desinfecção dos instrumentos com álcool a 70% não é suficiente para eliminar as fontes de infecção.

Além disso, a KaVo fornecerá informações por meio de um hot site e ministrará, a partir do mês de março, cursos sobre esterilização e lubrificação, com participação profissionais renomados da área e funcionários. Um folheto com explicações detalhadas sobre lubrificação e esterilização, que está sendo produzido em três idiomas, será incluído na embalagem de cada instrumento, assim outros países atendidos pela empresa também terão acesso às informações.

Informações e Procedimento - A professora de biossegurança, Yara Yassuda, trabalhará em parceria com a empresa para a campanha, diz que álcool a 70% é utilizado erroneamente para desinfetar a superfície externa dos instrumentos utilizados no consultório. “O produto é um ótimo desinfetante, mas deve ser utilizado com alguns critérios. Ele não se aplica à desinfecção de partes internas das peças, por exemplo.”

Neste caso, um dos aliados dos profissionais pode ser a autoclavagem – que leva os instrumentos utilizados em procedimentos a uma temperatura suficiente para desinfecção sem prejudicar a forma dos equipamentos. Por vezes, porém alguns dos profissionais não estão devidamente informados sobre o processo e acham que prejudica a vida útil dos equipamentos.

Segundo Yara somente o processo de autoclavagem garante a eliminação dos microorganismos na forma vegetativa e esporulada e afirma que deve ser feita a cada troca de paciente.

Caso contrário, equipe odontológica e pacientes ficam expostos ao contato com sangue e secreções, favorecendo a transmissão de infecções como Hepatite tipo B e C e Aids, que podem ser transmitidos pela contaminação cruzada paciente/paciente, paciente/dentista e dentistas/dentista.

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