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03/03/2009 - 10:43

Indústria catarinense espera recuperação ainda este ano

Pesquisa da FIESC mostra que 65% das empresas consultadas acredita em reversão do cenário econômico em 2009. Metade planeja investir no atual exercício e 27% adiaram, mas não cancelaram, os aportes.

Florianópolis - A indústria catarinense espera uma recuperação da economia brasileira ainda em 2009, segundo pesquisa especial realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) com 94 médias e grandes indústrias do estado entre os dias 16 e 27 de fevereiro e divulgada nesta segunda-feira (2). Para 57% dos industriais ouvidos, a crise será superada no país no segundo semestre de 2009, enquanto 7,5% disseram que isso ocorrerá ainda no primeiro semestre. No entanto, 25,8% acreditam que a recuperação só virá em 2010 e 9,7% apenas depois disso.

A pesquisa também mostra uma expectativa de recuperação da atividade industrial em Santa Catarina já neste mês. Para março, a previsão de 24,7% dos empresários é de aumento das vendas. Já para 27,9% elas permanecerão estáveis e para 29% a tendência ainda é de queda. Esse resultado mostra uma substancial melhora em relação ao mês passado. O levantamento da FIESC mostra que 55,4% dos empresários previam fechar fevereiro com redução nas vendas na comparação com o mesmo período de 2008, enquanto apenas 15,2% esperavam crescimento e 25% estabilidade. Outro dado importante é que, em meio aos anúncios de demissões e redução da produção industrial em todo o país, somente 10% das indústrias ouvidas pretender das férias coletivas em março.

Em relação aos investimentos para 2009, 21,5% das indústrias pesquisadas pretendem manter integralmente o que haviam planejado e 26,9% vão reduzir os aportes. Por outro lado, 26,9% decidiram adiar os investimentos e 15% cancelaram, enquanto 9,7% não tinham planos de investir. "Quase metade das empresas ainda pretende investir este ano, apesar das dificuldades, e 27% apenas postergaram os investimentos, sem desistir deles. Isso mostra otimismo de boa parte da indústria, mesmo com os resultados ruins desde o aprofundamento da crise, em outubro passado", disse o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.

O levantamento mostra também os impacto da crise financeira internacional na indústria do estado desde o último trimestre de 2008. Segundo a pesquisa, 88% das indústrias consultadas sentem reflexos da atual crise sobre seus negócios neste início de ano. Os impactos foram moderados em 57% destas empresas e expressivos em 43%. Os principais problemas apontados em decorrência da crise são queda no faturamento, restrições de crédito no mercado interno e externo, inclusive para capital de giro, menor demanda interna e externa, queda no preço de venda e nas margens de lucro e aumento da inadimplência.

Sobre a obtenção de crédito, 42% das empresas ouvidas disseram ter enfrentado dificuldades para captar recursos nos últimos meses, 29% não tiveram dificuldades nesse sentido e outros 29% não necessitaram de financiamentos. | www.fiescnet.com.br .

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