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04/03/2009 - 09:58

Técnica francesa atenua a calvície masculina

Com a intradermoterapia é possível aplicar ativos, hidratantes, nutrientes e restauradores diretamente na região do couro cabeludo que precisa ser regenerada, interrompendo a queda e proporcionando o surgimento de novos fios. A técnica pode até ser utilizada em mulheres, mas sem a aplicação do Finasterida.

Não são só um terno bem feito, um cinto e um belo sapato combinando são os requisitos perfeitos para deixar o homem bonito, elegante e aumentar a autoestima. A aparência também é fundamental. A pele e o cabelo bem tratados são importantes para a vaidade do homem. Por isso, ficar careca já é o motivo suficiente para deixá-lo constrangido. Muitos negam, mas, a calvície, também conhecida como androgenia, é temida pela grande maioria.

A dermatologista especializada em medicina estética Fabiana Pietro afirma que causa principal para a queda de cabelo, sobretudo, é a genética. “Aproximadamente 50% das pessoas que têm pais calvos, também desenvolvem a calvície. Um fator importante para ocasionar a queda de cabelos é a grande quantidade do hormônio masculino, o Dihidrotestosterona (DHT), no folículo cabeludo, isto é, na estrutura capilar”, explica a médica.

O melhor tratamento é feito por meio de medicamentos que inibem a atuação da DHT no folículo piloso, impedindo a sua queda. Por isso, a Finasterida é o medicamento mais comum, podendo ser utilizada de forma oral ou injetável. Há, contudo, outros tratamentos bastante eficazes e pouco conhecidos.

“A intradermoterapia, técnica originada na França, que consiste em introduzir ativos, hidratantes e restauradores diretamente na região que precisa ser regenerada do couro cabeludo, traz ótimos resultados para o paciente. Além de tudo podemos fazer associações com finasterida, minoxidil (medicamento vasodilatador que aumenta o fluxo sanguíneo local, melhorando a oxigenação das células, potencializando o crescimento celular), D-Pantenol (precursor de vitaminas e antioxidante), Biotina (vitamina que participa do crescimento do fio de cabelo) e Zinco (melhora a oleosidade do couro cabeludo)”, detalha a professora da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, Dra. Fabiana.

O tratamento consiste na aplicação local, uma vez por semana, entre três a quatro meses. Após a quarta sessões já é possível interromper a queda, e ao final do tratamento, nota-se o surgimento de novos fios de cabelos. A técnica pode até ser utilizada em mulheres, mas sem a aplicação do Finasterida.

Seja homem ou mulher e independentemente da raça e da idade, o cabelo tem um ciclo de vida que está dividido em três etapas distintas de desenvolvimento: Fase Anágena - corresponde ao crescimento ativo do cabelo; Fase Catágena - é o período de regressão, ou seja, o cabelo começa a morrer; e Fase Telógena - onde o cabelo morto é empurrado por um novo fio anágeno. A nossa cabeleira possui de 80 a 90% de fios na fase Anágena, onde de 50 a 100 fios de cabelos caem diariamente. Uma quantidade igual é reposta, impedindo que haja uma perda real. Entre os homens, porém, o surgimento da calvície está acontecendo cada vez mais precoce. Jovens de 18 a 25 anos já apresentam as chamadas “entradas”.

A calvície surge quando há o desequilíbrio nesse sistema perfeito de revezamento, isto é, os fios que caem não são repostos e, com um agravante, os que nascem apresentam-se mais frágeis e sujeitos a uma vida mais curta. As causas possíveis são: doenças infecciosas, hormonais, traumáticas, dermatológicas, tumorais ou iatrogênicas (decorrentes de tratamentos diversos). O estresse emocional e a má alimentação têm uma boa parcela de culpa neste processo de perda capilar.

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