Locação de equipamentos cresce no Rio de Janeiro

Um novo conceito de não mais comprar, e sim alugar plataformas para trabalho em altura e manipulação de carga vem se firmando no mercado carioca, seguindo uma tendência mundial.

Estatísticas apontam que a Inglaterra é recordista nesse modelo de negócio, com 85% das máquinas comercializadas operando no segmento de locação, seguida do EUA, com 40%. O Brasil vem assimilando a locação na medida em que as empresas descobrem, na prática, que além de ampliar a capacidade de investimento no seu negócio, as empresas ganham em agilidade, produtividade, redução de custos operacionais, aumento da segurança e conseqüente diminuição dos riscos de acidentes de trabalho.

Liderando esse mercado, a Solaris, com sede em São Paulo, aposta no grande potencial de sua filial no Rio de Janeiro, que hoje responde por mais de 15% do faturamento global da empresa, com vistas a atingir 22% até o final do primeiro semestre deste ano. Em 2008, a empresa registrou 53% de aumento em seu faturamento, com receita de US$ 52 milhões, contra os US$ 34 milhões de 2007. E em 2009, com ou sem crise, a Solaris quer crescer mais 15%.

No Rio de Janeiro, a Solaris está instalada em uma filial de seis mil m2, presente nas principais obras dos setores petroquímico, siderurgia, metalurgia e energia, com um mix variado de produtos, entre plataformas aéreas, geradores, manipuladores e movimento de terra, operando em canteiros de obras e serviços de manutenção.

Segundo Paulo Esteves, diretor da Solaris, “em 2009, diante das incertezas da Economia, empresas que antes compravam máquinas, cada vez mais vão preferir alugar, optando por uma postura mais conservadora”.

Como parte de um planejamento estratégico para renovar sua frota constantemente, a Solaris também vende equipamentos semi-novos a preços atrativos em comparação aos valores de mercado. Neste ano, a empresa estará focada em buscar novas oportunidades e ganhar participação de mercado em todos os setores que atua.