Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

04/03/2009 - 11:18

Monsanto: produzir mais, conservar mais

No início deste novo século, a vocação da Monsanto no desenvolvimento de tecnologias agrícolas inovadoras repete a história de sucesso iniciada em 1901, quando foi fundada na cidade de St. Louis (EUA). Hoje, a necessidade mundial de uma agricultura que produza mais alimentos com maior conservação dos recursos naturais é o que norteia os negócios da companhia.

Seu compromisso é pesquisar e trazer ao mercado, até 2030, variedades de sementes de milho, soja e algodão que rendam até duas vezes mais. Em vinte anos, a empresa pretende também oferecer sementes que reduzam em 1/3 a quantidade de recursos por unidade produzida para o cultivo das plantas. Em breve, milho, soja e algodão serão capazes de produzir mais sem aumentar a área da lavoura, além de permitir menor uso de água, energia e insumos.

Em face dos desafios de longo prazo necessários para atender à crescente demanda global por alimentos e biocombustíveis, a Monsanto também está investindo em uma nova cultura: a cana-de-açúcar. O objetivo é diversificar seu atual portfólio e trazer inovações para esta cultura, por meio de sua experiência no melhoramento genético de plantas e em biotecnologia.

Biotecnologia - Com 19 mil funcionários em 61 países e faturamento de US$ 8,3 bilhões em 2007, a Monsanto busca desenvolver tecnologias que proporcionem aos agricultores melhor produtividade das lavouras, menores custos de produção e alimentos mais saudáveis. Em um futuro próximo, essas plantas enriquecerão as dietas alimentares e até poderão ser meios de transmissão de vacinas.

Essa perspectiva positiva é conseqüência das pesquisas pioneiras em biotecnologia, iniciadas no final da década de 70. Após anos de estudos científicos aprofundados, já em meados da década de 90, chegaram ao mercado os primeiros produtos resultado da biotecnologia: variedades tolerantes a herbicidas (tecnologia Roundup Ready®) e resistência a pragas (YieldGard, no milho, e Bollgard, no algodão, por exemplo). A tecnologia Roundup Ready tem o objetivo de controlar de forma mais eficaz e segura o as plantas daninhas que competem com a cultura principal. Dessa forma, os herbicidas terão efeito somente no mato, sem afetar o desenvolvimento da lavoura. Nas culturas em que a tecnologia já foi lançada, como a soja, a escolha por variedades geneticamente modificadas entre os produtores é crescente em razão dos benefícios que apresentam, como a facilidade de manejo, a redução de custos e as vantagens para o ambiente.

No caso das tecnologias de resistência a insetos-pragas, suas principais vantagens residem no fato de possibilitarem um menor número de aplicação de inseticidas, o que reduz os danos causados ao meio ambiente e os gastos com o controle sanitário do produto, além de melhorar a qualidade de vida do produtor. A redução de custo da produção se reflete também no menor uso de maquinário, mão-de-obra e agro-defensivos.

Atualmente, as pesquisas em biotecnologia desenvolvidas pela empresa são direcionadas à produção de plantas tolerantes ao estresse hídrico, alimentos enriquecidos naturalmente com Ômega 3, soja e milho com menor teor de gordura saturada e com melhor utilização de nitrogênio, entre outros.

Sementes - No mundo todo, a empresa investe cerca de US$ 800 milhões na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos todos os anos, para proporcionar aos agricultores um portifólio amplo, diferenciado, de alta tecnologia, e com características específicas para cada região.

Herbicidas - Roundup®, a linha de herbicidas à base de glifosato, é o carro-chefe da empresa, utilizado há mais de 30 anos em mais de 130 países, sendo, inclusive, aprovado pela EPA, a agência governamental de meio ambiente dos Estados Unidos, para uso na jardinagem doméstica, tamanhas suas condições de segurança. Indicados para o controle de diversas plantas daninhas, de acordo com as recomendações de uso aprovadas, os herbicidas à base de glifosato propiciaram o desenvolvimento da principal tendência em agricultura conservacionista, o Sistema Plantio Direto, que traz grandes vantagens ao agricultor e ao meio ambiente, como o controle da erosão, redução da compactação do solo e a economia de combustível, máquinas e mão-de-obra.

Monsanto no Brasil - A Monsanto está no Brasil desde 1950, inicialmente comercializando matérias-primas para a agricultura. Em 1963, instalou seu escritório de vendas na capital paulista. Inaugurou a primeira fábrica em 1976, em São José dos Campos (SP), atualmente um dos mais avançados complexos industriais da Monsanto fora dos Estados Unidos. É nessa fábrica que são produzidos os herbicidas da linha Roundup: Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Ready e Roundup Ultra.

Em dezembro de 2001, inaugurou também a primeira fábrica da empresa no Brasil apta a produzir matérias-primas para o herbicida Roundup na América do Sul. Localizada no Pólo Petroquímico de Camaçari, Bahia, essa também é a primeira unidade da Monsanto fora dos Estados Unidos que fabrica produtos intermediários. A fábrica exigiu investimentos de US$ 350 milhões e fornece matérias-primas para as unidades da Monsanto em São José dos Campos (SP) e Zarate, na Argentina.

Além da fábrica em Camaçari, a empresa investiu, de 1999 a 2001, US$ 60 milhões na modernização de suas unidades de sementes e em um novo complexo de pesquisa e beneficiamento de sementes de milho e sorgo em Uberlândia (MG), uma área de 1,6 milhão de m2, com capacidade de processamento de 40 mil toneladas anuais. O complexo dispõe de um centro avançado de pesquisas que inclui laboratórios para o melhoramento convencional, fitopatologia e pesquisa em biotecnologia.

A Monsanto conta no País com 16 unidades de pesquisa, armazenagem e processamento de sementes em oito estados brasileiros: Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2007, anunciou investimento de R$ 60 milhões para ampliar a produção de sementes de milho e no desenvolvimento de uma soja tolerante ao glifosato e resistente à lagarta.

Em 2005, a Monsanto trouxe ao mercado brasileiro a soja Roundup Ready®, geneticamente modificada para ser tolerante ao herbicidas à base de glifosato. Desde a safra 2006/2007, o algodão Bollgard®, resistente ao ataque das pragas mais comuns da lavoura, também está disponível para plantio comercial em solo brasileiro. E, em março de 2008, a tecnologia YieldGard®, que confere resistência a três insetos-pragas que atacam a cultura do milho, foi aprovada para plantio comercial no Brasil.

Considerada por nove vezes consecutivas (2000 a 2008) uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar segundo guias divulgados pela revista Exame / Você S.A e pela revista Época, e uma das 100 melhores da América Latina (2004, 2005 e 2006), emprega hoje cerca de 2 mil pessoas. Em 2008, também foi eleita pela revista Business Week como uma das 10 empresas mais influentes do mundo. No ano anterior, foi considerada uma das 20 Melhores Empresas para Estagiar pelo instituto Great Place to Work e uma das 50 melhores pelo CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola. Em 2005 a Monsanto foi apontada pela Você S.A como uma das 50 melhores empresas para executivos do País e recebeu, do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e Instituto Ethos, o índice AAA (o mais alto) de avaliação do grau de responsabilidade social de empresas e organizações.

Faturou R$ 2,7 bilhões em 2007, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais de milho e sorgo (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), tecnologia Bollgard em algodão, e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em 2008 teve aprovada a tecnologia YieldGard®, que confere ao milho resistência a algumas das pragas da cultura e que foi incluída em produtos das marcas Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb. Em novembro de 2008 entrou no mercado de cana-de-açúcar, com a aquisição das empresas Canavialis e Allelyx, do Grupo Votorantim Novos Negócios. Anualmente, a empresa destina por volta de R$ 4 milhões a projetos socioambientais em todo o Brasil.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira