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05/03/2009 - 11:02

A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci

“Texto de ator brasileiro origina saboroso espetáculo, um prazer para olhos e ouvidos do espectador.” Barbara Heliodora (O Globo) .

Pintor, inventor e ícone do Renascimento italiano, Leonardo da Vinci é um dos nomes mais importantes da História da Arte Mundial. São dele as famosas e polêmicas obras: “A última ceia” e “Monalisa”. Mas o que nem todo mundo sabe é que, além das artes e da pintura, Da Vinci tinha outra paixão: a gastronomia. Pelo menos, é isso que conta, com muito bom humor, a peça “A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci”. Sucesso de público e crítica numa temporada carioca em 2007, o espetáculo volta aos palcos brasileiros para uma turnê que começa no Rio de Janeiro e passa por mais quatro capitais: São Paulo, Brasília, Salvador e Curitiba, a partir do dia 12 de março.

Dirigido por Orlando Arocha, o espetáculo tem texto e interpretação de Ricardo Nortier, ator brasileiro radicado na Venezuela. Para escrever a peça, Nortier se baseou em notas de culinária que são atribuídas a Da Vinci e foram compiladas no livro "Os cadernos de Cozinha por Leonardo Da Vinci", publicado no Brasil pela editora Record. Além de notações sobre culinária, a peça também leva o público a conhecer os utensílios de cozinha que foram, comprovadamente, inventados pelo gênio renascentista.

“A idéia de escrever a peça surgiu quando entrei em contato com o quadro Monalisa, no Museu do Louvre. Alguns meses depois, fui presenteado com um livro onde constavam as supostas receitas de cozinha, que poderiam ter pertencido ao próprio Leonardo. O material era tão estranho e divertido que foi o ponto de partida para a criação do texto original”, conta o ator e autor da peça Ricardo Nortier.

A trama da peça é narrada a partir da morte de Leonardo da Vinci. Uma suposta herança que ele deixou para a humanidade seria revelada no final do espetáculo e a cozinha seria considerada, dentro da peça, mais importante que a própria pintura e as invenções do gênio italiano. A morte do artista, a herança deixada e as receitas são os elementos utilizados como base para as informações didáticas e artísticas e provocam um jogo cênico contemporâneo com o espectador.

Sinopse: "A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci" conta um outro lado da historia do famoso pintor e inventor Italiano. Sua inquietude esteve toda a vida dividida entre a sua pintura e a sua maior paixão: a gastronomia. Seu maior desejo era inovar a comida da época e, para isso, não media esforços construindo enormes aparelhos que supostamente serviriam para criar a "Cozinha ideal".

A ação dramática é levada pelo personagem Francesco Melzi, discípulo do pintor, que acaba de chegar do enterro de Leonardo da Vinci, trazendo consigo a herança que lhe corresponde: os apontamentos de uma cozinha ideal e a misteriosa e inseparável arca de Leonardo. Melzi nos conta de forma humorística e irônica as tentativas de Leonardo para por em prática seus fabulosos inventos e seus pratos exóticos. Num vai e vem entre a pintura e a cozinha, a peça proporciona, com humor refinado e irreverente, uma viagem ao Renascimento Italiano e seus costumes, tanto na maravilhosa pintura como na exótica comida da época.

Diálogo de contradições, humor e drama, que nos permite entrar no mundo misterioso e ao mesmo tempo cotidiano de um dos grandes mestres da arte universal.

Ricardo Nortier., autor e intérprete - Nascido em Minas Gerais e formado pelo Centro de Formação Artística do Palácio das Artes Fundação Clóvis Salgado, de Belo Horizonte, Ricardo Nortier já vive há 13 anos na Venezuela. Além de ator e membro do Teatro del Contrajuego, na Venezuela, é produtor e coordenador geral do Circuito de Artes Cênicas; e diretor de Eventos do Festival Internacional de Teatro de Caracas.

Ao longo da carreira consolidada na Venezuela e com passagens pelo Brasil, Ricardo Nortier já recebeu diversos prêmios: Prêmio Amparc – Melhor diretor por “Coisa de doido” – 1995. Prêmio A Notícia - Destaque na área artística – 1996. Prêmio SATED - Melhor Cenografia por “Tríptico – Mishima” – 1997. Prêmio CELCIT – Melhor iluminação por “Último piso em Babilônia” – 2002. Prêmio Municipal – Melhor iluminação por “Último piso em Babilônia”– 2002. Prêmio Municipal – Melhor Ator por Hamlet – 2006. Menção especial como dramaturgo com a obra Trivilin.

Orlando Arocha, diretor: Orlando Arocha é um dos fundadores do Teatro del Contrajuego. Graduado em Etnología na Universidade de París X-Nanterre e no Conservatório de Cinema Francês, pós-graduado em Teatro na Universidade de La Sorbonne Nouvelle-París III e com passagens pela Ópera de Paris, Arocha divide sua carreira entre a direção e as aulas de teatro.

Premiado no Brasil, na Venezuela e na França, Orlando Arocha já dirigiu grandes clássicos, como “Sonho de uma noite de Verão”, “Romeu e Julieta” e “Hamlet”, de Shakespeare; “Tartufo”, de Moliére; e “Entre Quatro Paredes”, de Jean-Paul Sartre. Também dirigiu óperas, dentre as quais: “Bastián e Bastiana”, de Mozart e “Aida”, de Verdi.

Atualmente, é professor da Escola de Artes da Universidade Central de Venezuela, diretor de Artes Cênicas do Ateneo de Caracas e diretor artístico do Festival Internacional de Teatro de Caracas.

Willian Taranto, diretor de produção, Willian Taranto é profissional das artes cênicas desde 1981, quando se formou como diretor de produção cultural pelo Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro. De lá pra cá, produziu espetáculos teatrais, shows, concertos, festivais; administrou teatros: da Cidade e Benjamin Constant; e fez a direção de produção da programação do Teatro Odylo Costa, filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Entre 2005 e 2006, foi Coordenador e Assistente de Produção das 32 caravanas musicais do Projeto Pixinguinha, de circulação nacional, para a Funarte – Fundação Nacional de Arte, ligada ao Ministério da Cultura.

Especializado em legislação cultural, desde 1985, Taranto presta assessoria para leis de incentivo fiscal, além de ministrar aulas sobre o tema. Entre os assessorados, estão a Cia. dos Comuns – RJ; o Movimento Enraizados (Hip – Hop) de Morro Agudo, Nova Iguaçu; a produtora artística do Rio de Janeiro Maria Braga; a atriz e diretora Bia Bedran e a produtora Luciana Azambuja.

Caixa Cultural RJ, Teatro Arena, nos dias 12, 13, 14 e 15 de março de 2009 (quinta a domingo), de quinta a domingo, às 19h - Entrada – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) | Classificação – Livre | Duração: 1h | Gênero: Humor | Acesso para portadores de necessidades especiais. Programação da CAIXA Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural | Telefone (21) 2544-4080.

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