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07/03/2009 - 11:09

CeBIT 2009

Brasileiros fazem contatos com regiões estrategicamente importantes , a diretoria da Deutsche Messe AG elogia parceria com Brasil. Os expositores brasileiros que, apesar da crise, apostaram na CeBIT para abrir portas no mercado externo já estão vendo o investimento dar frutos. É o caso de Mario Wickert, gerente de exportação da Datacom, que classifica como positiva sua vinda à Alemanha. A empresa, que oferece soluções para o mercado de operadoras de telecomunicações, exporta para 35 países. “Está sendo uma experiência válida e estamos tendo vários contatos”, disse. Ele afirmou que grande parte dos empresários que visitaram o estande vem de regiões estrategicamente importantes para a empresa, como o Leste Europeu, Oriente Médio e África. “Temos recebido visitas bem focadas e, a partir da participação em Hannover, esperamos crescer bastante nossos negócios no exterior”. Mesmo em tempos difíceis, a Datacom optou por investir na vinda à Alemanha. “Se não nos mostrarmos ao mundo agora, quando a crise passar, estaremos em desvantagem”, observou.

Já a gaúcha Unacorp teve importantes conversas com instituições que podem vir a ajudar a empresa a fincar um pé na Europa. “Não viemos aqui para fechar e sim para abrir negócios”, brincou Eduardo Radziuk, diretor-executivo da Unacorp. O consórcio de seis empresas de software expõe pela segunda vez consecutiva na CeBIT. Entre os bons contatos feitos durante a feira, ele cita conversas com empresários franceses, alemães, ingleses e italianos. Os intercâmbios foram, segundo ele, importantes para preparar caminho para a Unacorp entrar no mercado externo. ”Estamos procurando oportunidades para formar joint-ventures com empresas estrangeiras”, afirmou. “Conseguimos boas conversas com instituições européias que fornecem auxílio para esse tipo de negócio”.

Ao falar nesta sexta, no evento The CeBIT Offshoring Forum, Radziuk apresentou o consórcio como um prestador de serviços off-shore que valoriza o fator humano e tem reduzida rotatividade de funcionários. “Isso aumenta a confiança do cliente”, disse. “É um diferencial, já que os concorrentes indianos apresentam uma alta rotatividade em seus quadros”.

Elogios - Ernest Raue, membro do conselho diretivo da Deutsche Messe AG e diretor da CeBIT, elogiou nesta sexta-feira o trabalho em conjunto com os brasileiros. “Estou muito satisfeito na cooperação com nossos parceiros no Brasil e espero que continuemos assim”, afirmou durante encontro com representantes da missão gaúcha a Hannover, que teve a presença do vice-presidente da Softex, Arnaldo Bacha, do diretor-presidente da Softsul, José Antonio Antonioni e do diretor da Hannover Fairs do Brasil, Constantino Bäumle. O diretor de projetos da Deutsche Messe AG afirmou que faltam apenas alguns detalhes para a realização da versão brasileira da CeBIT, em Porto Alegre, possivelmente em 2010.

O Brasil está representado na CeBIT 2009 por 16 expositores, a maioria deles reunida em dois estandes coletivos organizados pela Hannover Fairs do Brasil, Softex (Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) e Softsul (Associação Sul-Riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Software), com o apoio da APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos).

Outra atração nesta edição da CeBIT é o estande do Mercosul, localizado no setor de Software, ele funciona também como ponto de apoio e realização de importantes contatos para os visitantes da feira. | www.hanover.com.br ou www.cebit.de

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