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10/03/2009 - 10:06

Ações de marketing e em projetos sociais atraem mais público para o NBB


O esporte conta com a paixão natural do público ligado a clubes e cidades e os times criam estímulo aos fãs para ver ginásios cheios.

São Paulo – O Novo Basquete Brasil (NBB), o campeonato nacional organizado pelos clubes através da Liga Nacional de Basquete (LNB), estimula e fortalece ações visando atrair público para os ginásios. As equipes esperam que a nova organização do basquete e a parceria com a Rede Globo (o SporTV já transmitiu 12 partidas até a 11ª rodada) ajudem a encher as praças esportivas. Os clubes estão estimulados e desenvolvem ações de marketing e atividades ligadas a projetos sociais para fortalecer a divulgação do basquete e atrair mais público.

Franca - cidade de 300 mil habitantes, no Nordeste do Estado de São Paulo, conhecida pela indústria de calçados – tem um caso de amor de meio século com o basquete. São 50 anos ininterruptos de participação em competições. Os sinais da paixão estão por todo lado: no ginásio Pedro Murilla Fuentes, o Pedrocão (6.000 lugares), nos sócios-torcedores, que pagam para manter o clube, nas conversas pelas ruas, no rádio, que transmite os jogos ao vivo, nos jornais que sempre dão matérias com chamadas de capa, e até nos cestos de lixo em forma de tabela espalhados pela cidade.

Nem por isso, o time deixa de dar carinho aos torcedores e transformar essa paixão em ações promocionais que possam ajudar a manter o projeto de basquete na cidade, que tem, inclusive, categorias de base e de formação. "Temos 1.000 sócios-torcedores, mas até o fim do ano queremos chegar aos 2.000”, afirma o técnico Hélio Rubens. Os sócios pagam por mês, nos planos ouro, prata e bronze. Entre os benefícios estão direito a estacionamento privativo e entrada especial no ginásio.

"Os torcedores que pagam há mais tempo ganham almoço com os jogadores”, acrescenta Hélio. O time também sorteia brindes nos intervalos das partidas (camisetas, bolas e adesivos). "A torcida é fundamental. Ainda mais aqui em Franca. Temos um torcedor vibrante e que participa o jogo todo.”

Envolvimento com a comunidade - O GRSA/Itabom/Bauru, conta com um grande envolvimento da comunidade por causa do projeto Cesta Mágica. "Nós fizemos uma reforma no ginásio no ano passado e entregamos uma arena de jogos mais bonita ao público. Também temos grande envolvimento com a comunidade, através de projetos sociais como o Cesta Mágica”, afirma Rodrigo Coube, presidente da Associação Bauru Basketball Team .O ginásio da Associação Luso Brasileira tem 1.200 lugares e o time recebe uma média de 800 pessoas por partida.

O Cesta Mágica é um projeto que tem vários núcleos na periferia de Bauru e já atinge inclusive outras cidades próximas. "Nesses núcleos, nós fazemos basquete recreativo com mais de 1000 crianças, com a presença de monitores. Trabalhamos em conjunto com uma associação parceira, a Apis.”

Algumas outras ações feitas pelo GRSA/Itabom/Bauru: retomada nos jogos do mascote, o dragão, que é muito apreciado pelas crianças; ações de merchandising da Itabom (sorteio de brindes), da Bauru Vídeo (que já sorteou duas televisões) e da Sky (assinaturas); apresentação de ginástica rítmica do ginásio e grupos de street dance; impressão de foto dos jogadores (um ou dois por jogo) nos ingressos, com apoio dos patrocinadores.

"Nos jogos de grande rivalidade, como contra o Limeira, o público aumenta naturalmente. E também temos um bom relacionamento com a mídia local, que mantém sempre o time em evidência. Os dois jornais de Bauru divulgam o time todo dia, assim como a Globo local.”

Torcida da família inteira - O Ciser/Araldite/Univille/Joinville, que está numa cidade catarinense de 500 mil habitantes é outro time que conta com o apoio da torcida. "É comum ver famílias inteiras – pai, mãe e filhos – nas arquibancadas. Dá pra dizer que isso é reflexo de ações sociais desenvolvidas pela equipe, como visitas a escolas e entidades e participação ativa em eventos sociais”, observa o técnico Alberto Bial.

Embora a torcida seja bem familiar, o clube não dispensa algumas ações de marketing e o envolvimento com projetos sociais, como o apoio ao Lar Mãe Abgail. Bial chegou a levar o projeto social para o Luciano Huck, da Globo, e o time de basquete acabou ganhando com isso, em destaque nacional. O ingresso custa R$ 10,00 e o ginásio está sempre cheio – a capacidade é de 3.500 lugares. Ajuda muito a fase da equipe na temporada, o que mostra que o público também procura por bons espetáculos.

O ginásio da Asceb, em que o Universo BRB/Financeira Brasília manda os seus jogos, tem capacidade para receber até 3.000 pessoas, quando se adiciona mais uma arquibancada. E a média de público tem sido alta, de 2.200 pessoas por jogo, segundo o diretor de basquete Jorge Bastos. "O bom volume do público presente nos jogos deve-se ao relacionamento que construímos com a imprensa, um trabalho constante de quatro anos. Além disso, é um time vitorioso, o que facilita a divulgação e atrai a atenção do público.”

O Clube faz ações como visitas de jogadores às escolas públicas e campanhas sociais, como de doação de sangue, sempre vinculadas às Secretarias Municipais da Saúde e do Esporte. No início, os ingressos eram dados, mas agora, por necessidade de geração de renda, são vendidos.

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