Governo do Rio pretende enviar à casa projeto que cria fundo para a energia

A Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio reuniu-se no dia 9 de março (segunda-feira), na Alerj, com o superintendente de Energia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Silva, para debater a matriz energética e as políticas fluminenses de conservação de energia, garantidas através do Programa Estadual de Racionalização do Uso de Energia (Proren), criado há pouco mais de um ano pelo Governo do estado. Silva apresentou um projeto de lei de autoria do Executivo que será enviado à Casa para a criação de um fundo para a conservação da energia. "De uma certa forma, essa discussão me credencia para começar a pedir apoio do Legislativo para que esse projeto seja aprovado assim que tramitar no Parlamento. Ele é muito importante para desenvolvermos a questão do uso da energia no nosso estado", comentou.

Na reunião, os participantes discutiram o uso racional e sustentável da energia no estado e a preocupação com a busca por fontes de energia renováveis. O superintendente explicou como funciona o Proren: "É um programa que congrega todas as formas de energia, conta com a adesão de mais de 30 entidades, ou seja, é uma iniciativa pioneira, que tem o objetivo de aumentar a eficiência energética, com redução dos riscos ambientais". Na última reunião da Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia, em fevereiro, foi estabelecida como uma das prioridades para 2009 identificar as necessidades do estado no setor, revisar projetos de lei que já tramitam na Alerj e sugerir outros que estimulem a implementação de iniciativas voltadas para o uso racional e sustentável da energia.

Participaram da reunião Manoel Pinto, representante da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg); Paulo Suanno, representante da Câmara Americana de Comércio (Amcham); o diretor do Clube de Engenharia, Ronaldo Goytacaz; Felipe Dias, representante do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP); Valdo Marques, representante da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), e o especialista em Direito Ambiental Zenóbio Fonseca, da Universidade Federal Fluminense (UFF).