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11/03/2009 - 10:37

Software e servicos brasileiros conquistam alunos do MBA da Wharton School Of Business

Um mundo de oportunidades. Foi com essa impressão que os 33 alunos do MBA da Wharton School of Business da University of Pennsylvania deixaram a sede da CPM Braxis (www.cpmbraxis.com), maior empresa brasileira de serviços de TI, na tarde da última segunda-feira, 2 de março. Na oportunidade, eles foram recebidos por José Luiz Rossi, chief executive officer (CEO); Maurício Minas, vice-presidente sênior; e Alex Jacobs, director of global delivery & operations da CPM Braxis.

A convite da SOFTEX (www.softex.br) e da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), os alunos desta prestigiada universidade norte-americana participaram de um seminário e workshop sobre a indústria brasileira de software e serviços correlatos. O período da manhã foi dedicado à apresentação de dados sobre o setor e dos casos de sucesso das empresas Totvs, RMS e do consórcio ActMinds. “Montamos uma agenda capaz de impactá-los, refletindo a pujança e o dinamismo desta indústria que, em meio à crise financeira mundial, tem uma imensa janela de oportunidades para firmar-se como um importante player global”, explica Descartes de Souza Teixeira, assessor de planejamento e Gestão da SOFTEX.

“Temos o grande desafio, principalmente nos Estados Unidos, de apresentar o Brasil como um provedor de TI. No caso da CPM Braxis, além de focarmos nossa atuação nas grandes companhias, desenvolvemos um importante trabalho de aproximação com institutos como Gartner e o IDC. Com a fadiga da Índia como centro de absorção de serviços de outsourcing, o mundo busca novas alternativas e o Brasil é, sem sombra de dúvidas, um dos maiores expoentes. Nesse encontro, tivemos a possibilidade de ressaltar para executivos com efetivo poder de decisão em suas companhias nossos principais diferenciais competitivos, como flexibilidade, fuso horário, custo x benefício, proximidade cultural e baixo turn over”, comenta Maurício Minas, vice-presidente sênior da CPM Braxis.

Hilton Mello, diretor-executivo da RMS (www.rms.com.br), maior exportadora nacional de software de gestão corporativa para o varejo, concorda. “Um evento como esse nos dá a oportunidade de detalhar a um público extremamente qualificado, e também interessado, nosso conhecimento, processos e qualidade no desenvolvimento de soluções para diversas verticais. Mostramos que somos capazes de nos destacar como qualquer outro player global e, em muitos casos, até superá-los”, ressalta.

O interesse da Wharton em participar da iniciativa comprova que cada vez mais as principais instituições norte-americanas estão preocupadas em fornecer aos seus formandos uma visão precisa do mercado global e os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão na ordem do dia.

“Você pode ler sobre um país e seus números estatísticos. Sozinhos, eles nada significam, mas ganham peso quando temos a oportunidade de conhecer as pessoas que fazem esse país. Foi justamente essa a nossa intenção e os resultados não poderiam ser mais positivos”, avalia, satisfeito, Jeffrey Babin, academic diretor do Global Experience Program da Wharton University.

“Desconhecia o know-how do Brasil neste segmento e estou agradavelmente surpreso. Nós procuramos parceiros em diversos países, principalmente na área de outsourcing, e acredito que há potencial para acordos futuros com uma das empresas que tive a oportunidade de conhecer aqui”, reconhece Mark Murphy, enterprise information Management senior director da Quest Diagnostics Inc. (www.www.questdiagnostics.com), maior provedora mundial de serviços diagnósticos.

Everett Johnson, senior director da Edward Jones (www.edwardjones.com), empresa de serviços financeiros, não esconde sua surpresa. “Foi extremamente positivo descobrir aqui empresas tão maduras e preparadas para disputar o mercado internacional, principalmente um tão competitivo quanto o norte-americano. Já trabalhei com programadores indianos quando estava no CitiGorup e fico feliz em saber que encontrei aqui uma alternativa viável e confiável”.

Para Joon Shin, aluno da Wharton e sales executive da Rapid Ratings International Inc. (www.rapidratings.com), especializada em serviços de rating financeiros, “tudo o que nos foi aqui apresentado em termos de capacitação e de qualidade de serviços é verdadeiro, pois já tive a oportunidade de trabalhar com uma empresa brasileira. Não vejo empecilhos para que o país se torne uma referência”.

Radicado nos Estados Unidos há 13 anos e aluno do MBA da Wharton, o brasileiro Túlio Albuquerque é IT manager da Susquehanna International Group of Companies (SIG - www.sig.com), uma das maiores instituições financeiras privadas do mundo, e não duvida do impacto do evento sobre seus colegas. “Ficou absolutamente claro para todos os participantes o enorme capital intelectual brasileiro e a capacitação do país em desenvolver projetos de terceirização complexos”, pondera.

“Esses alunos retornarão aos Estados Unidos com a correta percepção do dinamismo de todo o setor brasileiro de TI, um universo totalmente desconhecido para boa parte desses estudantes. Nessa viagem, eles tiveram a oportunidade de conhecer um povo que reflete em sua indústria de software e serviços suas características peculiares e vantagens competitivas como criatividade, flexibilidade e mentalidade empreendedora. Mas, mais importante do que tudo isso, foi a concreta visualização por parte desses executivos da possibilidade de contratação das companhias nacionais em futuros negócios”, conclui o professor Dr. Nicolau Reinhard, professor titular da USP e coordenador de projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA).

. Por Karen Kornilovicz, Softex

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