Nova gestão registra recordes nos negócios da Microcamp

A rede de escolas de informática Microcamp encerrou os dois primeiros meses de 2009 com saldo positivo: bateu recorde de matrículas, de faturamento e de cobrança. Em janeiro, foram feitas 10.635 matrículas contra 10.088 no mesmo período do ano passado. Em fevereiro, foram 8.973 novos alunos na rede em comparação com os 8870 de 2008. Na cobrança e no faturamento o crescimento foi de 10% em relação aos dois primeiros meses do ano passado.

O presidente da rede, Eloy Tuffi, atribui o bom desempenho às mudanças na gestão do grupo. Em janeiro, Tuffi, passou a acumular o cargo de presidente ao de diretor administrativo/financeiro da rede. Também trocou parte da diretoria, estabeleceu metas para todos os departamentos da empresa, a exemplo do que já fazia com as vendas, e imprimiu um modelo mais dinâmico à administração. Outra medida adotada por Tuffi foi promover maior entrosamento entre as áreas administrativa, comercial, cobrança e coordenação, visando a satisfação do aluno. "São áreas que precisam trocar informações constantemente. A coordenação, por exemplo, deve saber como foi feita a venda. A cobrança tem que informar a coordenação se o aluno está inadimplente, porque pode acontecer do aluno deixar de frequentar as aulas por algum problema de aprendizagem e a falha pode estar na didática do professor. Precisamos ficar atentos aos mínimos detalhes", explica Tuffi.

A Microcamp hoje, segundo Tuffi, tem uma gestão compartilhada, formada por familiares e profissionais externos. Além de Tuffi, ocupam cargos de comando na empresa, sua esposa Marlene, que é diretora comercial geral das escolas da capital paulista, e seus filhos Davi, diretor administrativo da holding; e Danilo que assumiu como diretor de marketing da rede em janeiro. Para ele, o importante para uma empresa conseguir bons resultados é ter pessoas capacitadas, competentes e comprometidas à frente do negócio. É fundamental também que essa equipe seja conduzida por um líder experiente, profundo conhecedor do negócio, com visão de longo prazo mais acentuada, com maior condição de tomar a decisão correta, no momento adequado. "Resolvi assumir áreas estratégicas da empresa, porque o momento exige ações mais ágeis e maior disposição de sacrifício pessoal", finaliza.