Corte de 1,5 ponto na Selic frustra a sociedade, diz o presidente da CNI

Brasília - A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de aumentar apenas marginalmente o ritmo de queda dos juros, para um ponto e meio de percentagem, frustra a sociedade, os agentes produtivos e a indústria brasileira, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. “Esse movimento de aceleração no corte dos juros, ainda que na direção correta, não tem a intensidade necessária ao momento”, disse.

Com a decisão contida de hoje, o Banco Central avança pouco e ainda mostra descompasso com o esforço de se evitar a recessão e suas conseqüências danosas ao País, às empresas e ao emprego, avaliou Monteiro Neto. “Entendemos que é urgente a adoção de uma postura mais agressiva, com redução de juros compatível com as exigências do momento”, afirmou.

“É necessário trazer a Selic para o nível de um dígito com tempestividade”, concluiu.