Um futuro para os órfãos de Ruanda

Comunidade é baseada na experiência israelense .

Um projeto dirigido por uma judia americana, Anne E. Heyman, busca dar um futuro a órfãos do genocídio ocorrido em 1994 em Ruanda. Trata-se do Agahozo-shalom Village, uma comunidade ruandesa para onde já foram enviados 120 crianças órfãs ruandesas, que ganharam lar e escola. A primeira turma se formará em 2012. O nome do povoado, um híbrido de “secar as lágrimas” em idiomas nativos e “viver em paz” em hebraico, foi inspirado numa experiência desenvolvida em Israel nos anos 50 para receber órfãos do Holocausto. O objetivo é que essa comunidade possa ser um modelo para ajudar a reconstrução de Ruanda, onde 800 mil pessoas foram massacradas em conflitos étnicos. O projeto abrange várias atividades. “Estamos construindo um modelo em que crianças traumatiza das terão lar e escola, aprenderão a cultivar combinando métodos tradicionais e modernos, a reflorestar e a lidar com a informática”, diz Heyman. Otimistas, os organizadores do projeto esperam expandi-lo em Ruanda e a outros países da África.