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17/03/2009 - 10:42

LLX aumentará capital em R$ 600 milhões e terá BNDESPAR como acionista


Subsidiária do BNDES comprará R$ 150 milhões em novas ações e passará a deter 12,05% da LLX.

Rio de Janeiro - A LLX Logística S.A. (“LLX”,”Companhia”), empresa do Grupo EBX, informa ao mercado que a diretoria da BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), aprovou a aquisição de ações da companhia. A operação será concretizada por meio de um aumento de capital que será realizado após assinatura de contrato entre o acionista controlador da LLX, Eike Batista, sua controlada Centennial Asset Mining Fund LLC, o Ontário Teachers´ Pension Plan Board (“OTPP”) e a BNDESPAR.

O aumento de capital será de R$ 600 milhões, o que representa 333.333.335 ações ordinárias da LLX Logística S.A.. Cada ação terá valor de R$ 1,80 o que representa um ágio de 27% sobre a média ponderada pelo volume dos últimos 60 dias de negociação. Pelo acordo, a BNDESPAR irá adquirir o equivalente a 25% do total de novas ações, correspondente a R$ 150 milhões, e passará a deter 12,05% do capital da Companhia.

A entrada da BNDESPAR no capital da LLX será possível mediante a cessão parcial de direitos de preferência na aquisição de novas ações por parte do acionista controlador, Centennial e OTPP em favor da BNDESPAR. Em contrapartida, a BNDESPAR irá conceder ao acionista controlador e a OTPP uma opção de compra de 50% da quantidade de ações da LLX adquiridas nesta operação, que poderá ser exercida após 36 meses contados da data de homologação do aumento de capital, ao preço de R$ 1,80 por ação, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo IBGE, acrescido de taxa de 15% ao ano.

Aumento de Capital - Todos os acionistas da LLX terão preferência na subscrição do aumento de capital, na proporção de sua atual participação no capital social da companhia.

Os recursos obtidos com o aumento de capital serão utilizados na execução dos dois projetos de terminais portuários que a LLX desenvolve na região Sudeste: o “Super Porto do Açu” e o “Porto Sudeste”.

Com a operação, a empresa assegura o capital próprio necessário para viabilizar a obtenção das linhas de financiamento de longo prazo que possibilitarão a plena execução do plano de negócios da LLX.

Financiamentos de longo prazo - Em janeiro deste ano, a LLX Minas-Rio, subsidiária da LLX responsável pela implementação do terminal portuário de minério de ferro do “Super Porto do Açu”, assinou contrato com o BNDES e instituições repassadoras para o financiamento de R$ 1,321 bilhão. Este financiamento foi estruturado na modalidade project finance, com uma relação dívida/capital próprio de 73%/27%, e permitirá a plena implementação do projeto.

Em novembro de 2008, a LLX Açu, subsidiária da LLX responsável pela implantação dos terminais de produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e carga geral no “Super Porto do Açu”, foi enquadrada no BNDES para fins de financiamento de longo prazo. Já a LLX Sudeste, responsável pela implementação do terminal de minério de ferro do “Porto Sudeste”, submeteu recentemente consulta prévia para financiamento de longo prazo também pelo BNDES.

“O compromisso do acionista controlador, da Centennial e da OTPP em investir na LLX, bem como o ingresso da BNDESPAR como acionista com posição relevante, reflete a importância e a viabilidade dos projetos da Companhia para o desenvolvimento da infraestrutura logística fundamental para alavancar o crescimento do país”, destaca Ricardo Antunes, diretor-presidente da LLX.

Perfil - A LLX, empresa do Grupo EBX, foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, além de utilizarem a mais moderna tecnologia portuária. Esse conjunto resulta em operações eficientes e de baixo custo.

Atualmente a empresa desenvolve dois projetos. Um deles é o Super Porto do Açu, que está em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ). Com investimento de US$ 1,6 bilhão, o Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu terá área total de 7,8 mil hectares, profundidade de 18,5 metros e uma estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos como minério de ferro, produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e carga geral. Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Super Porto do Açu deverá movimentar cerca de 63 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 30 milhões de toneladas por ano de outros produtos, principalmente siderúrgicos, carvão e granéis líquidos.

Outro projeto é o Porto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto dedicado a movimentação de minério de ferro. Instalado em Itaguaí em uma área de 52 hectares, o Porto Sudeste terá profundidade de 20 metros e estrutura offshore com dois berços de atracação. O licenciamento ambiental, já iniciado, prevê a instalação de dois berços para atracação de navios de grande porte, que movimentarão 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Com operação prevista para o segundo semestre de 2011, o Porto Sudeste irá viabilizar o escoamento da produção de mineradores do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais que atualmente não exportam por falta de opção logística.

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