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17/03/2009 - 11:20

Arquivo Nacional: microfilmagem para preservação do acervo

Ao completar 170 anos, Arquivo Nacional segue apostando na microfilmagem para preservar seus arquivos históricos e assim torná-los cada vez mais acessíveis à população.

Criado em 1838, o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro é uma instituição arquivística e órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos – SIGA, da administração pública federal e integrante da estrutura básica da Casa Civil da Presidência da República.

No prédio localizado à Praça da República, 173, podem ser encontrados milhares de documentos que ajudam a contar a história da formação da sociedade brasileira, como a criação de leis, cartas de alforria, transações comerciais e até documentos de grande valor histórico como a Lei Áurea, a Lei do Ventre Livre, todas as Constituições Brasileiras, tratados de Napoleão Bonaparte, Autos da Devassa (Sentença de Tiradentes), documentos da vinda da Família Real para o Brasil, o juramento do Imperador e ainda arquivos sobre a abertura dos portos e criação de diversos órgãos públicos.

No local o documento mais antigo trata de uma venda de imóvel de propriedade de Silvestre Gonçalves, de 1563. Da mesma data constam ainda escrituras, certidões, ofícios, requerimentos, testamentos, cartas de sesmarias, atas, recibos de missas e de aluguéis de imóveis, relatórios de visitadores, livros de inventários, correspondência, orações, jornais, cartão-postal e anais.

A partir desta data o Arquivo Nacional passou a receber documentos com os mais variados conteúdos vindos de todo o País. Para se ter uma idéia do volume de documentos armazenados no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, se cada folha arquivada fosse colocada em pé, lado a lado, seria possível alcançar uma distância de 60 km.

Tamanho volume de documentos, em sua grande maioria papel, requer cuidados e algumas técnicas de preservação e manuseio, fazendo-se necessário o trabalho de uma equipe especializada, que fica responsável pela recuperação de alguns arquivos, que chegam em condições precárias pela ação do tempo e condições inadequadas de armazenamento.

Com objetivo de prolongar a vida útil desses arquivos, há alguns anos, o Arquivo Nacional deu início a um trabalho de microfilmagem de conteúdos que se encontravam em situação comprometedora por serem muito antigos ou muito consultados.

Para esta missão foi criado o departamento de microfilmagem, que microfilma documentos muito procurados para consulta e que precisam ser preservados. “O objetivo da microfilmagem é restringir o acesso e garantir a longevidade dos arquivos, produzindo ainda uma cópia de segurança dos arquivos mais procurados”, explica Gerson Pereira, supervisor de microfilmagem do Arquivo Nacional.

O Arquivo Nacional escolheu a empresa Scansystem para atuar como parceira na missão. A Scansystem é uma empresa que atua no mercado há mais de 10 anos e é reconhecida por oferecer equipamentos de microfilmagem e digitalização de última geração. “Há mais de ... anos efetivamos essa parceria e nossos equipamentos são os responsáveis pela digitalização e microfilmagem do acervo”, afirma Ricardo Monteiro, diretor da Scansystem.

Atualmente estão sendo microfilmados documentos com os registros dos navios estrangeiros que atracaram no Porto do Rio de Janeiro entre os anos de 1875 e 1974. A microfilmagem, que teve início em meados de 2007 só deve terminar em 2009. Anteriormente foram microfilmados as entradas feitas por navios estrangeiros no Porto de Santos. “Por se tratar de um grande volume de folhas avulsas o trabalho exige cuidado e muita paciência”, afirma Pereira.

Com o passar do tempo o laboratório de microfilmagem precisou ser reaparelhado e, em 2001, foram adquiridas novas microfilmadoras da Scansystem que, além de mais modernas e funcionais, contribuíram para que os processos se tornassem mais ágeis.

Atualmente o modelo de scanner utilizado é o Flexscan 2 em 1, da Scansystem, que usa microfilmes de 16 e 35 mm e microfichas, com resolução de 100 a 600 DPIs. De funcionamento automático, pode digitalizar microfilmes em até 240 páginas por minuto ou microfichas a até 125 imagens por minuto. De fácil manuseio, opera em grande velocidade, digitalizando textos e imagens nos formatos retrato e paisagem.

A Scansystem, com seu Know How adquirido ao longo de mais de 13 anos de atuação, oferece scanners para digitalização e microfilmagem para atender as mais variadas demandas quando o assunto é gestão documental.

Em tempos onde o espaço destinado ao arquivamento de documentos é cada vez mais limitado, a microfilmagem se firma como uma das mais vantajosas opções, sendo que a seu favor está o fato de arquivos microfilmados serem reconhecidos, por lei, como autênticos, o que não acontece com aqueles que são apenas digitalizados.

Perfil da Scansystem - No mercado desde 1995, a Scansystem procura atender às necessidades de seus clientes por meio de serviço de qualidade e excelência em aparelhos de digitalização e microfilmagem, trabalhando com exclusividade a comercialização de empresas mundialmente reconhecidas no Brasil. | www.scansystem.com.br

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