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19/03/2009 - 09:28

Indústria quer mais eficácia e urgência no combate aos efeitos da crise econômica

O Fórum Nacional da Indústria, órgão consultivo da diretoria da Confederação Nacional da Indústria, coordenado pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, reuniu no dia 17 de março (terça-feira), em São Paulo, líderes empresariais de todo o país para debater os efeitos da crise internacional na economia brasileira.

Em comunicado divulgado após o encontro, os industriais avaliam que as condições de crédito permanecem insatisfatórias, tanto em volume como em custo; que é imprescindível adotar medidas de desoneração de investimento e de exportações; e que o Congresso deve eleger como prioritários projetos que contribuam positivamente para o ambiente institucional e de negócios.

Comunicado do Fórum Nacional da Indústria - O Fórum Nacional da Indústria - FNI examinou os desdobramentos da crise internacional sobre a economia brasileira. A intensidade dos impactos da crise impõe urgência no combate aos seus efeitos sobre as empresas para evitar uma retração ainda mais severa da atividade industrial. É necessário igualmente desenvolver estratégias para a retomada do crescimento.

Questões prioritárias: 1. Crédito: as condições de crédito permanecem insatisfatórias – tanto em termos de volume como também de custo. As medidas já anunciadas ainda não atingiram os resultados esperados. As pequenas e médias empresas foram particularmente afetadas pela falta de liquidez. Há espaço para uma política monetária mais ativa: a política econômica deve utilizar-se de todos os instrumentos para minimizar os impactos da retração da atividade e criar as condições para a retomada do crescimento. No curto prazo, as reduções de juros devem ser mais intensas. Há também espaço para o aperfeiçoamento dos instrumentos creditícios. Neste sentido foi enfatizada a necessidade de ampliação dos limites e das condições de uso do cartão BNDES, hoje restrito ao pagamento de fornecedores e a criação de mecanismos de redução do risco do crédito.

2. Investimentos e infraestrutura: é imprescindível que se avance com medidas de desoneração do investimento e das exportações, se priorize os gastos de investimentos em lugar de custeio e que se agilize os procedimentos necessários para ampliação da capacidade de execução orçamentária. Essas são ações fundamentais para a recuperação da economia.

3.Congresso: o Legislativo deve priorizar projetos que contribuam positivamente para o ambiente institucional e de negócios, a exemplo de temas como o cadastro positivo, reestruturação do sistema de defesa da concorrência, reforma tributária, licenciamento ambiental, política nacional de resíduos sólidos, terceirização, entre outros

O Fórum manifesta a necessidade de maior efetividade e tempestividade das ações de combate à crise. Além da agenda de curto prazo, enfatiza a necessidade de continuidade da agenda com foco na competitividade, na busca da melhoria do ambiente de negócios, no avanço das reformas estruturais, base para o desenvolvimento sustentável.

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