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23/03/2007 - 08:32

Salário Mínimo não é suficiente para todas as despesas no Brasil

Atualmente o salário mínimo no Brasil é de R$350, porém, a partir do próximo mês será reajustado para R$375. O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho informou nesta terça-feira em audiência pública na Comissão Especial do Salário Mínimo que poderá chegar a R$380, isso caso seja discutido por meio de uma Medida Provisória (MP).

Para o Consultor Financeiro e Presidente da Boriola Consultoria, conceder um reajuste tão baixo quanto o que se parece é vergonhoso para a Nação Brasileira. “Lamentável como se criam tantas polêmicas quanto o assunto é aumento do salário mínimo ao povo brasileiro. Em um País como o nosso, onde arrecadam bilhões com os impostos de cada dia, não deveria ser dessa forma. Quando é para ser tratado de melhores salários próprios, a conversa é bem diferente, exigem aumentos absurdos e acabam sempre entrando em comum acordo, e o povo sempre tem que se contentar com o mísero salário de fome de R$375 ou quem sabe R$380. Lastimável!”, comenta Boriola.

Com o baixo reajuste do salário mínimo as pessoas perdem o poder de compra, uma vez que os produtos no mercado também sofrem aumentos. “Como podemos notar, a partir do próximo mês os preços dos medicamentos já terão reajustes de no máximo 3,02%, conforme definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com base no índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Reajustar os preços faz parte do ciclo econômico do País, mas o que não está de acordo são os reajustes salariais do povo brasileiro. É vergonhoso o governo aumentar o salário mínimo em apenas R$30 reais como está sendo estudado. Aumenta o salário e conseqüentemente aumentam todos os outros preços no país. Desta forma, é complicado viver com dignidade em um lugar onde os reajustes sufocam o tal salário mínimo”, ressalta o Consultor Financeiro.

Segundo Cláudio Boriola, hoje em dia os brasileiros estão gastando além do que ganham e isso tem provocado conflitos financeiros nas famílias. “De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com o endividamento crônico. Isso significa que mais de 22% da população tem dívidas impagáveis de acordo com a sua possibilidade de ganho. Ou seja, o brasileiro gasta além do que ganha. A falta de planejamento nas famílias é um sério problema, uma vez que as pessoas não estão habituadas a lidarem com suas finanças, hoje gasta-se horrores com coisas desnecessárias. Portanto para garantir uma vida financeira saudável, as famílias brasileiras precisam ficar atentas sempre e aprenderem a planejar os gastos dando preferência para as despesas fixas (água, luz, aluguel, condomínio etc) pesquisar o melhor preço antes das compras, pechinchar e pagar sempre a vista a fim de não caírem nas armadilhas dos altos juros que engolem qualquer um pelas pernas”, explica Boriola. | Por: Boriola Consultoria.

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