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20/03/2009 - 08:58

Banda larga vai estimular investimentos em telecom em 2009, segundo pesquisa da Abeprest

O estudo, exclusivo da entidade, mostra que os investimentos do setor serão mantidos neste ano.

São Paulo – A banda larga, fixa e móvel, continuará sendo o grande motivador dos investimentos em telecomunicações no país em 2009, de acordo com a pesquisa Banco de Dados de Mercado -7.ª Fase, realizada com exclusividade para a ABEPREST – Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática. O estudo, que está sendo divulgado hoje, aponta para uma redução nos investimentos totais das operadoras neste ano, que deverão ficar entre R$ 13,2 bilhões e R$ 14,7 bilhões – em 2008, eles atingiram R$ 15 bilhões.

Desse total, mais de R$ 4,4 bilhões serão destinados à prestação de serviços de instalação, construção, expansão, manutenção e operação de redes – área em que as associadas da Abeprest atuam. Esse valor representa uma queda de 4,6% em relação aos investimentos nesses serviços em 2008. E reflete duas tendências principais: a diminuição dos investimentos em instalação de redes celulares 3G (que provocaram um pico no setor no ano passado) e a projeção mais conservadora das operadoras, em função da crise econômica.

Por outro lado, a portabilidade numérica é um elemento novo no cenário de telecom do país, que traz um desafio operacional para as operadoras fixas e maior pressão por rentabilidade e fidelização de clientes, nas celulares. Nos dois segmentos, a expectativa é que a concorrência entre as operadoras continuará acirrada e que novas fusões e aquisições de empresas deverão ocorrer em 2009.

Triple play e 3G - A pesquisa da Abeprest revela que as operadoras fixas deverão manter seus investimentos em serviços de rede em patamares semelhantes aos de 2008 – com um pequeno crescimento, de 1,3%. A demanda será originada, principalmente, pela necessidade de banda larga para a oferta de serviços triple play (voz, vídeo e internet), via tecnologias ADSL e de fibra óptica, e também de novos serviços, como IPTV. Além disso, as operadoras fixas tendem a continuar investindo no upgrade de suas redes para NGN (rede de próxima geração) e em projetos destinados a levar a fibra óptica até o assinante (FTTH).

Já as operadoras móveis deverão reduzir seus investimentos em prestação de serviços em cerca de 13%, em relação ao ano passado. Apesar disso, o estudo mostra que elas continuarão investindo na implantação de redes 3G para a oferta de serviços de banda larga móvel, especialmente neste primeiro semestre. E devem investir também na atualização do seu backhaul, hoje considerado o gargalo dos serviços móveis (na área de transmissão)

Recorde em empregos formais - Em 2008, o setor de telecomunicações registrou o maior contingente de trabalhadores formais no país dos últimos dez anos, atingindo quase 200 mil pessoas, segundo levantamento realizado com base no RAIS/CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego. Só a área de prestação de serviços encerrou o ano com mais de 67 mil trabalhadores contratados formalmente – mais do que o dobro em relação ao registrado em 1998.

Por outro lado, atrair e reter mão de obra qualificada é um dos principais desafios para os prestadores de serviços, segundo a pesquisa da Abeprest. Além disso, as operadoras têm intensificado as exigências de capacitação dos quadros técnicos em novas tecnologias, como 3G, fibra óptica e IP, por exemplo.

Banco de Dados de Mercado – 7.ª Fase: Realizada anualmente pela Abeprest, a pesquisa tem o objetivo de avaliar o mercado de telecomunicações no país – tamanho, cenários, fatos e tecnologias -- e as perspectivas para as prestadoras de serviços nessa área. Nesta 7.ª Fase do Banco de Dados de Mercado, a ARTI Arquitetura de Informações – empresa contratada com essa finalidade – entrevistou 73 executivos de operadoras de telefonia fixa, móvel, de TV por assinatura, fornecedores, prestadores de serviços e especialistas em telecom. As entrevistas foram realizadas entre outubro de 2008 e janeiro de 2009. As projeções para este ano foram feitas com base no planejamento estratégico mais recente das operadoras, já levando em conta o cenário de crise econômica mundial.

Abeprest: Fundada em 20 de agosto de 1987, a Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest) congrega mais de 70 empresas que se dedicam, direta ou indiretamente, à prestação de serviços de engenharia de telecomunicações. Sempre interagindo com as operadoras e com o governo através da Anatel, a Abeprest posiciona-se na defesa dos interesses do segmento que representa, oferecendo sugestões, proposições, idéias e as correspondentes ações de trabalho. Suas associadas empregam mais de 50 mil pessoas em todo o Brasil.

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