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20/03/2009 - 09:17

Homenagem da Comunidade Portuária


Encontro empresarial, de centésimo quinquagésimo sexto, realizados em quase ininterruptamente quinze anos.

Na ocasião o comandante e diretor do Sindario, Milton Tito que proferiu as seguintes palavras: “Incumbiu-me igualmente o senhor Luciano Oliveira da Silva, presidente do Sindario de o desculpar junto ao nosso homenageado e demais companheiros pela sua ausência, pois se encontra, nesta data, participando nos EUA do mais importante encontro de turismo marítimo do âmbito mundial, o Sea-Trade. juntamente com o presidente do Sindario se fazem presentes diversos presidentes, da Companhia Docas, inclusive da Companhia Docas do Rio de Janeiro, além de autoridades do município do estado do Rio de Janeiro e armadores de todo o mundo.

Esperamos que traga boas notícias para o nosso porto.

Prezado Marcos Castro Alves,

Inicialmente peço-lhe desculpas por tratar-lhe com a intimidade que o faço. Decorrente talvez da lhaneza do trato de que sempre fui alvo de você, quando de discussão de assuntos profissionais.

Este fato, que ressalto no início da saudação, considero de suma importância, quando me dirijo a uma jovem autoridade.

A cultura brasileira, com raízes no bacharelado, fez com que o brasileiro, ao assumir uma posição, que lhe dê algum poder, julga-se no direito de se afastar da sociedade de onde se originou. Como você, Marcos Alves apesar de jovem e ocupando, em condições instáveis a importante posição de inspetor da Receita Federal, de um dos mais importantes portos brasileiros, dentro de uma cidade de projeção internacional, soube manter o equilíbrio entre o princípio da autoridade, inerente ao cargo e o relacionamento franco com os usuários de seus serviços.

Prezado Marcos Alves, as atividades aduaneiras já de algum tempo vêm sofrendo profundas alterações, seja pela informatização dos procedimentos a ela atinentes, seja pelas alterações metodológicas culminadas agora pela publicação do novo código aduaneiro. é com ênfase nestes aspectos que ressalto a atuação do senhor e de sua equipe. face ao que acabo de enumerar, desejo neste momento concita-lo a promover encontro com a comunidade para esclarecer as alterações dos procedimentos inovados. este nosso convite tem um duplo sentido o de conhecer de quem conduz o assunto, das principais alternâncias, bem como levar ao senhor e sua equipe as dúvidas e porque não os questionamentos da sociedade representada pelos usuários.

Tudo que até agora colocamos, repetimos prezado Marcos Alves, tem por objetivo o de estimulá-lo a manter o Porto do Rio de Janeiro, como um dos mais eficazes do Brasil. está se aproximando o fim do pico da temporada dos navios de passageiros, sendo voz unânime entre armadores e agentes a eficiência com que os funcionários da receita tem atuado, apesar das deficiências materiais que ainda persistem.

Para que todos tenham uma amostragem deste trabalho houve momentos em que mais de seis mil pessoas, entre passageiros e tripulantes circulavam no porto demandando atenção das autoridades portuárias, o que ocorreu sem nenhum incidente de realce.

No que concerne, prezado Marcos Alves nas operações aduaneiras vinculadas a mercadorias cabe destacar a visão prospectiva da aduana do Rio de Janeiro, quando compreendeu que no momento em que se instalava a crise econômica mais crescia a importância de uma atuação firme, porém ágil das autoridades aduaneiras.

Não desejamos com nossas palavras dar a falsa impressão de que não existem problemas, claro que eles existem e estão sendo enfrentados. alguns deles de existência mais longa como é o caso de contêiners retidos por conterem cargas em perdimento, o fluxo de documentos em papel que ainda persistem em resistir a informática e com isto criando uma duplicidade operacional que dificulta uma maior agilidade operacional.

Atribuímos a esta resistência, a eliminação definitiva do papel, a mentalidade burocrática do carimbo, pois ainda no serviço público brasileiro, em geral, há muita resistência a informatização, há pessoas que julgam esvaziado seu poder decisório, se lhe tiram a oportunidade de colocar um carimbo no documento e rubricar na linhazinha debaixo.

Mas, aos poucos, com o trabalho conjunto dos segmentos esclarecidos das autoridades e da sociedade iremos aprimorando o sistema.

Marcos Alves, quero agora dirigir-me aos nossos co-irmãos aqui presentes e demais autoridades, que estamos bastante côncios do papel das alfândegas e inclusive, tivemos oportunidade como presidente do Rotary Club do rio de janeiro, que tenho orgulho de dizer ter oitenta e seis anos e ser o primeiro Clube Lusófano do mundo de convidar o nosso estimado inspetor Fernando Fráguas, para proferir uma palestra, a fim de elucidar a importância da alfândega e suas dicotomias com as atividades da Receita Federal.

Finalmente prezado Marcos Castro Alves esperamos em breve também retornarmos aos encontros mensais que realizamos entre o comitê de relações institucionais e a direção das alfândegas para mantermos o dinamismo de relacionamento autoridade/usuários.

Mas, quebrando um pouco meio jeito de ser, em que sempre procuro buscar ação em detrimento a palavras, julgo que já falei demais e me penitencio. talvez tenha sido levado a estender-me por estar me dirigindo a um líder de um grupo de brasileiro, que tem a visão de que o Brasil somos todos nós brasileiros e que este país será tão bom ou tão ruim quanto o fazem os integrantes de sua sociedade, o homem brasileiro.

Gostaria agora de convidar o companheiro Paulo Cesar, presidente de empresa associada e membro da diretoria do Sindario por três mandados, homem do dia a dia das relações com as atividades aduaneiras, para lhe entregar um marco deste encontro”, conclui Milton Tito.

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