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20/03/2009 - 09:19

Ritmo da modernização dos portos ainda é lento

Mesmo com a Lei de Modernização (8.630/93), e de esforços mais recentes, a infraestrutura dos portos nacionais ainda é deficiente e não atende de forma satisfatória a forte demanda por transporte marítimo. Esta é a opinião do diretor-executivo do Centronave, Elias Gedeon, para quem o ritmo da implementação de mudanças no setor "ainda é lento em comparação” ao crescimento dos negócios do comercio exterior e os desafios do setor.

A falta de terminais portuários, de infraestrutura adequada e de estradas em bom estado para evacuação de mercadorias são apenas alguns dos fatores que comprometem as operações do setor, explica Gedeon.

"É necessário também um aperfeiçoamento dos procedimentos alfandegários e dos procedimentos burocráticos entre os órgãos da cadeia logística. Tudo isso tem acarretado tempo em demasia para os exportadores e importadores e, claro, gerado mais custos para a economia", complementa.

Como medida imprescindível e urgente para que o Brasil ganhe competitividade e diminua a defasagem em relação aos grandes portos do mundo, Gedeon sugere a imediata execução das obras de dragagem:

"Hoje já se fala em navios de 16 mil TEUs, mas essas embarcações não poderiam operar em vários portos brasileiros por falta de profundidade adequada". O executivo do Centronave lembra que quanto maior a capacidade dos navios, menor o custo unitário do frete.

Gedeon afirma que é importante não perder de vista o comércio internacional do Brasil, já que pelos portos nacionais passam mais de 90% das exportações do país. E conclui: "Navio, porto, cadeia logística e órgãos públicos só se justificam na medida em que estiverem servindo bem o comércio brasileiro”.

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