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23/03/2007 - 08:42

Economia do mercado livre foi de 23,2% em janeiro


Enquanto o custo médio da energia no mercado cativo foi de R$ 191,89/ MWh, o do mercado livre ficou em R$ 147,39/ Mwh.

Em janeiro de 2007, os consumidores do mercado livre de energia economizaram aproximadamente R$ 304,3 milhões, contra uma economia de cerca de R$ 244,1 milhões em janeiro do ano anterior, o que representou um aumento de 25%. Os dados são da Comerc Energia, maior comercializadora e gestora independente de energia elétrica do país.

Em janeiro de 2007, enquanto o custo médio da energia no mercado cativo foi de R$ 191,89/ MWh, o do mercado livre ficou em R$ 147,39/ MWh, o equivalente a uma economia de 23,2%. O estudo da Comerc utilizou como amostragem 68 unidades consumidoras livres, de diferentes portes e ramos de atividade, distribuídos por todo o país.

Em janeiro de 2007, o volume do consumo de energia no mercado de energia elétrica atingiu 9.192 MW médios, equivalentes a 19,0% de todo consumo do país (SIN - Sistema Interligado Nacional). Nos últimos dois anos o aumento da adesão ao mercado livre foi bastante expressivo: em janeiro de 2005, a participação dos consumidores livres no consumo total do país era de apenas 7,5%. Já em janeiro de 2006, a participação havia saltado para o patamar 18,4% e em janeiro de 2007 alcançou os 19,0%. Ou seja, o mercado livre praticamente triplicou em dois anos.

O aumento da participação do mercado livre deve-se, principalmente, à economia efetiva que essa opção proporciona aos seus participantes, além de outros benefícios como maior flexibilidade nas condições contratuais.

O que é o mercado livre de energia - O mercado livre de energia foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, com a Lei 9.074. Ao criar esse mercado, o objetivo do governo foi estimular a livre concorrência e, com isso, proporcionar a redução dos custos com energia elétrica, ao estimular a maior competitividade das empresas brasileiras. Atualmente, há cerca de 615 empresas usufruindo os benefícios do mercado livre, totalizando aproximadamente 800 unidades industriais.

No mercado livre de energia, o consumidor pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica em toda a extensão do Sistema Interligado Nacional (SIN), conforme sua conveniência, bem como o melhor preço ofertado pelos geradores ou agentes comercializadores.

Atualmente, o acesso a este mercado está restrito a consumidores com demanda igual ou superior a 0,5 MW, conectados em qualquer tensão (empresas que gastam cerca de R$ 100 mil ao mês de conta de luz).

Em dezembro de 2006, foi aprovada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a Resolução Normativa 247, que ampliou a regulamentação da comercialização de energia de fontes alternativas incentivadas. Com essa Resolução, o universo de consumidores potenciais se ampliou, pois deixou de ser obrigatório que uma única unidade possua demanda igual ou superior a 0,5 MW. Caso uma mesma empresa possua várias unidades consumidoras, é possível somar todas as cargas do grupo para atingir a demanda mínima contratada de 0,5 MW.

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