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20/03/2009 - 10:21

São Carlos reporta forte crescimento no 4T08: Receita Líquida +51%, EBITDA +76% e Lucro Líquido +219%

São Paulo, Brasil– A São Carlos Empreendimentos e Participações S.A. (Bovespa: SCAR3) anunciou no dia 19 de março (quinta-feira), seus resultados do quarto trimestre e ano de 2008.

A Receita Líquida aumentou 50,5% em relação ao 4T07, alcançando o montante de R$ 44,9 milhões, e aumentou 43,2% em relação ao 12M07, alcançando o montante de R$ 144,6 milhões.

O EBITDA Ajustado cresceu 76,2% em relação ao 4T07, alcançando o montante de R$ 38,6 milhões ou 86,0% da Receita Líquida, e cresceu 49,7% em relação ao 12M07, alcançando o montante de R$ 122,4 milhões ou 84,7% da Receita Líquida.

O FFO Ajustado atingiu R$ 18,9 milhões no 4T08, equivalente a uma margem de 42,1% e uma alta de 121,5% sobre o 4T07, e atingiu R$ 54,2 milhões no 12M08, equivalente a uma margem de 37,5% e uma alta de 6,0% sobre o 12M07.

O FFO por Ação, Ajustado foi de R$ 0,3280/ação no 4T08, portanto 136,5% maior do que no 4T07, e foi de R$ 0,9416/ação no 12M08, portanto 13,2% maior do que no 12M07.

O NOI – Net Operating Income cresceu 59,3% em relação ao 4T07, alcançando o montante de R$ 43,8 milhões ou 97,6% da Receita Líquida, e cresceu 43,8% em relação ao 12M07, alcançando o montante de R$ 137,4 milhões ou 95,0% da Receita Líquida.

O Lucro Líquido foi de R$ 12,5 milhões no 4T08, portanto 219,2% maior do que no 4T07, e foi de R$ 31,2 milhões no 12M08, portanto 12,1% menor do que no 12M07.

O Valor de Mercado Estimado do Portfólio de Imóveis cresceu 16,9% entre Dez/2007 e Dez/2008, passando de R$ 1.509,8 milhões para R$ 1.764,9 milhões.

A Taxa Média de Vacância da carteira de imóveis ao final de Dez/2008 era de 3,1%, portanto muito próximo da taxa de 2,8% ao final de Dez/2007 e de 2,8% ao final de Set/2008.

A São Carlos encerrou o 4T08 com dívida líquida de R$ 487,8 milhões, versus R$ 472,8 milhões no 3T08.

A administração comentou os resultados: “É com grande satisfação que apresentamos, novamente, um crescimento muito bom da São Carlos neste trimestre, inclusive em relação ao 3T08, e no ano de 2008. O significativo aumento da receita líquida, aliado ao maior controle das despesas em 2008, levaram o resultado operacional da empresa (EBITDA) a crescer 76% entre o 4T07 e o 4T08 e 50% entre 2007 e 2008. A margem EBITDA de 85% em 2008, talvez esteja entre as maiores margens de rentabilidade apresentadas por empresas do setor ao longo do ano. Conseguimos novamente apresentar uma margem NOI ao redor de 95%, como resultado principalmente do nosso trabalho de manter baixa a taxa média de vacância no portfólio. O lucro líquido ajustado cresceu significativos 219% entre o 4T07 e o 4T08; a queda de 12% na comparação de 2007 com 2008 deve-se principalmente à inflação da economia, que acabou aumentando as despesas financeiras no período. Ainda assim, apresentamos um crescimento no FFO de 122% entre o 4T07 e o 4T08 e de 6% entre 2007 e 2008. Isto evidencia o sucesso do nosso modelo de negócios ao buscar oportunidades com boa rentabilidade e risco controlado, o que se traduz em receitas e margens de rentabilidade crescentes”, avaliou.

“No 4T08 a São Carlos adquiriu mais meio andar no edifício de escritórios ‘Mykonos’ e investiu na ampliação dos centros de distribuição ‘Recife/PE’ e ‘Nova Iguaçú/RJ’, totalizando um investimento de R$ 23,8 milhões no trimestre. No ano de 2008 a empresa investiu R$ 101,6 milhões em novos imóveis, além de R$ 12,6 milhões nas obras de construção da torre D do ‘Centro Administrativo Rio Negro’ (R$ 5,1 milhões só no 4T08). Este projeto de construção da torre D demandará investimento total de aproximandamente R$ 36 milhões, e prevê disponibilidade de aproximadamente 10 mil m2 de ABL própria.

Este é o único desenvolvimento que temos em andamento na São Carlos, e o financiamento está 100% garantido”, continuou.

“Em 2008 o imóvel ‘Eldorado Business Tower’ contribuiu com aproximadamente R$ 19,7 milhões na receita bruta com aluguéis da empresa (R$ 7,7 milhões no 4T08). Passado o período de carência negociado com alguns locatários, em uma base anualizada, o aluguel da nossa área no Eldorado poderá gerar receita de mais de R$31 milhões”, previu.

“A demanda por espaço em prédios de escritório classe A com grandes lajes se mantém, apesar da forte crise de crédito que impacta negativamente os mercados financeiros nacional e internacional, enquanto a oferta deste tipo de imóvel continua limitada em São Paulo e Rio de Janeiro. Sendo assim, a absorção líquida de imóveis comerciais classe A nestes dois mercados continua positiva e a vacância média continua muito baixa. Não obstante, a São Carlos continua trabalhando com clientes de primeira linha e presentes em diversos setores da economia, reduzindo o risco de inadimplência e vacância”, afirmou.

“Nós reafirmamos o nosso compromisso de somente adquirir imóveis que gerem boa rentabilidade para a empresa e seus acionistas. Desde a Oferta Pública de Ações nós trabalhamos com foco total e agressividade para a aquisição de imóveis comerciais: em 2006 nós adquirimos R$ 290 milhões em novos imóveis, em 2007 adquirimos R$ 250 milhões e em 2008 adquirimos R$ 102 milhões, sempre buscando comprar de modo alavancado. No entanto, a atual crise financeira internacional já tem impactado o mercado imobiliário brasileiro principamente com restrições ao crédito – que passa a ter custo maior e prazo menor. Este cenário adverso sugere mais conservadorismo e rigidez nos critérios para adquirir um imóvel, e nós continuamos atuando desta forma. Acreditamos que oportunidades de negócio poderão surgir, e neste sentido nós já estamos preparados para avaliar os imóveis neste novo ambiente de mercado, sem abrir mão dos nossos critérios seletivos de aquisições”, frisou.

“O conservadorismo e critério que temos adotado para adquirir imóveis comerciais e para locá-los para grandes empresas se reflete hoje em uma maior tranquilidade da São Carlos para enfrentar este momento adverso de mercado. Continuamos a atuar com uma estrutura bastante enxuta e focada, permitindo que a empresa expanda suas margens de EBITDA consistentemente, e portanto sua geração de caixa. Várias oportunidades já foram analisadas e/ou estão em processo de análise pela nossa equipe. Continuamos muito otimistas com o potencial de crescimento futuro, e vamos continuar fechando apenas aquelas aquisições que garantam bons retornos aos nossos acionistas”, adiantou.

“A São Carlos trabalha atualmente com uma situação financeira confortável. Chegamos ao final de Dezembro com R$ 103 milhões em caixa e um endividamento com custo controlado e perfil de longo prazo. Não temos qualquer exposição à variação cambial nem a instrumentos derivativos. A empresa tem gerado organicamente caixa mais do que suficiente para cobrir suas despesas operacionais e financeiras, incluindo amortização do principal de financiamentos, com tranquilidade – portanto não temos necessidade de financiar o capital de giro. Se eventualmente precisarmos de recursos para fazer investimentos, podemos inclusive vender imóveis que já atingiram seu máximo potencial de renda, entre outras opções de captação de recursos”, destacou.

“Ao final de dezembro o valor de mercado da São Carlos (MarketCap) era de aproximadamente R$ 0,6 bilhão, portanto um montante pouco superior ao patrimônio líquido da empresa e aproximadamente 48% do NAV – Net Asset Value. Entendemos que o preço da ação não reflete as perspectivas de crescimento da companhia, o valor dos seus ativos, nem seus sólidos fundamentos, concluiu a administração da São Carlos. | site: www.scsa.com.br/ri | Por: PR Newswire

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