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20/03/2009 - 10:50

Assocon participa de reunião com lideranças do governo e entidades ligadas ao agronegócio da carne e cria cartilha da venda segura

Objetivo do encontro foi buscar alternativas que ajudem no processo de resolução da atual crise financeira que se abateu sobre a indústria frigorífica brasileira.

Na tarde da última terça-feira (17/03), a diretoria executiva da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), entidade que atua na representação do pecuarista confinador brasileiro e representa 25% da força do confinamento no País (549 mil cabeças de gado), esteve reunida com líderes de entidades representativas do agronegócio da carne bovina no País e do governo federal para discutir uma alternativa que auxilie na solução do problema da falta de crédito para financiamento das operações dos frigoríficos.

O encontro promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu no Congresso Nacional, em Brasília (DF), o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, a presidente da CNA, senadora Katia Abreu, além do presidente da Abiec, Roberto Gianetti e representantes do Banco do Brasil e parlamentares.

Segundo o diretor executivo da Assocon, Juan Lebrón, que esteve presente à reunião junto com o presidente Ricardo Merola, nenhum fato novo que possibilite acreditar numa reviravolta imediata na situação vivenciada hoje por frigoríficos e pecuaristas foi evidenciado. “O Brasil tem hoje cerca de 700 frigoríficos constando no Serviço de Inspeção Federal (SIF), sendo que destes, apenas 4 ou 5 atuam como importantes ‘players’ na exportação de carne bovina para o mundo. A questão a ser colocada é se a liberação dos 1,6 bilhão de reais irá de fato resolver os problemas do setor no médio e longo prazo”, argumenta Lebrón.

O próprio ministro da agricultura, em discurso durante a audiência, tratou com cautela a questão da liberação de recursos por parte dos bancos públicos ao afirmar que a decisão dependerá do parecer técnico a respeito da situação financeira dessas empresas. O ministro disse ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já está fazendo uma análise do que está acontecendo no setor, onde não há pacote.

Em linha com essa perspectiva pouco otimista com relação a uma rápida resolução da crise, a Assocon decidiu fazer um alerta aos associados para informá-los quanto à adoção de medidas preventivas no momento de comercializar sua produção. A entidade elaborou uma pequena cartilha com dicas simples sobre como fazer uma venda segura do gado em meio à crise de pagamento, a fim de se proteger de eventuais calotes.

Segundo explica o diretor executivo da Assocon, a dica número um, também a mais importante, recomenda que o pecuarista venda seus animais preferencialmente para pagamento à vista. Outro ponto indica que a decisão baseada apenas no preço oferecido pelos frigoríficos não deve ser tomada. “É preciso desconfiar de valores muito acima daquilo que está sendo oferecido no mercado”, alerta Lebrón.

Em terceiro lugar, o pecuarista deve acompanhar com freqüência o limite para desconto Nota Promissória Rural (NPR) junto aos bancos, a fim de assegurar a liquidação das operações de venda para 30 dias. O pecuarista deve ainda diversificar sempre que possível suas vendas, de preferência recebendo primeiro um lote, antes de vender outro, procurando ainda se manter sempre atualizado com relação às informações divulgadas pela imprensa e/ou associações. | Site www.assocon.com.br ou pelo telefone (11) 3093-2752.

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