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24/03/2009 - 09:51

Tecnologia catarinense gerencia documentos de Jirau

Número de documentos tramitados até o término da obra deve passar de 60 mil.

A usina Jirau, que está sendo construída em Porto Velho (RO), não é somente o maior empreendimento em fase de desenvolvimento no Brasil por ter um orçamento estimado de R$ 10 bilhões, mas porque envolve um grandioso trabalho de engenharia.

Até o término da obra serão criados mais de 60 mil documentos técnicos que irão subsidiar a construção das obras civis, a fabricação e montagem equipamentos e linhas de transmissão de energia. A catarinense Netprecision é a responsável, por meio do Sistema de Gerenciamento de Documentos para Projetos de Engenharia (SGDPE), por gerenciar toda esta documentação, que envolve desde a emissão dos desenhos de engenharia até a sua liberação no canteiro de obras ou na fábrica.

“Hoje, todos os documentos são digitais no SGDPE, que é um ambiente virtual para a circulação dos documentos. Quando se faz um desenho de uma turbina lá na China, por exemplo, ele chega para certificação aqui no Brasil na hora e sem papel”, explica Rubens Diniz, sócio da Netprecision. Ele conta que há pouco mais de cinco anos o processo ainda era manual e os documentos eram enviados para toda a cadeia de produção por fax ou pelo correio.

“Recebíamos centenas de resmas de papel durante uma obra, era um volume monstruoso”, lembra. Diversas empresas fazem parte da cadeia criada para a construção de um empreendimento dessa magnitude. Em Jirau, participam do processo empresas da China, Alemanha e da Bélgica, além de envolver empresas brasileiras que atuam em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Rondônia. “Se não fosse um gerenciador eletrônico de documentos como o SGDPE, os documentos teriam que percorrer todo esse caminho até chegar em Rondônia, onde será construída a usina”, ressalta.

A cadeia para a construção de uma usina envolve a elaboração dos desenhos, sua certificação e a sua execução. Diniz conta que todos os documentos precisam passar por essas três etapas e o SGDPE administra, entre outras funções, o trâmite e os privilégios de visualização para cada participante da cadeia. O sistema permite a listagem dos documentos logo no seu início e restringe sua visualização. Somente após uma etapa ter sido cumprida é que o usuário seguinte poderá ter acesso aos documentos. “Esse procedimento é fundamental, porque somente desenhos liberados para execução serão executados na frente de trabalho, garantindo a qualidade do empreendimento”, observa Diniz.

Perfil: A Netprecision desenvolve o SGDPE, um Gerenciador Eletrônico de Documentos (GED) voltado para a área de engenharia de construção de usinas hidrelétricas, termoelétricas, eólicas, nucleares, PCH’s, entre outras. A empresa está ligada ao MIDI Tecnológico, incubadora mantida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC) e gerenciada pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), considerada a melhor incubadora de base tecnológica do Brasil pelo Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador 2008. | Site http://www.netprecision.com.br.

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