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26/03/2009 - 10:47

3ª edição da Niterói Fenashore 2009: do polo à competitividade mundial


Com a presença do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca; o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira; o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha; Renata Cavalcante, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (SEDEIS); representantes da Secretaria estadual de Ciência & Tecnologia; Júlio Lopes, secretário estadual de Transportes; o reitor em exercício da Universidade Federal Fluminense (UFF), Emanuel Paiva de Andrade; Agenor César Junqueira Leite, diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, vários secretários municipais de Niterói, deputados, e empresários do setor lançaram em 24 de março, no Restaurante Zéfiro, na Fortaleza de Santa Cruz, em Jurujuba, Niterói (RJ), a 3ª Edição da Niterói Fenashore [Feira e Conferência Internacional de Tecnologia e Offshore] que acontecerá entre 9 e 12 de novembro, no Centro de Convenções no Caminho Niemeyer, Centro de Niterói.

“O Centro de Convenções será projetado pelo mestre da arquitetura Oscar Niemeyer”, adiantou o prefeito Jorge Roberto da Silveira, que trabalha para que Niterói seja ícone neste evento, já que hoje possui o polo da indústria naval mais importante do país.

“A Fenashore é um evento nacional e tem grande importância, dentro do segmento da indústria naval e offshore, já que Niterói tem a sua história marcada a partir do Barão de Mauá, tem que continuar mostrando sua força”, ressaltou o prefeito.

"Quando a gente imagina que quer e precisa transformar nosso País, temos que dar o exemplo a partir de nossa cidade”, enfatizou Roberto Silveira.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Raymundo Romeo, afirma que o projeto da prefeitura é fazer de Niterói um polo de exportação de mão-de-obra do setor naval e offshore.

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, em entrevista à Fator Brasil negou que a indústria naval tenha demitido trabalhadores em Niterói e destacou as perspectivas de crescimento.

"A indústria naval brasileira emprega hoje 40 mil trabalhadores nas 9.600 obras espalhadas pelo país. Em Niterói, são 12 mil trabalhadores. Pode haver o deslocamento de mão-de-obra, mas não demissões em massa, como vamos demitir, se investimos fortuna na qualificação de trabalhadores para o setor naval e offshore com o objetivo de atender as inúmeras licitações de navios de vários portes, plataformas, sondas, reparos, etc.,” afirmou Ariovaldo.

Quanto as perspectivas para 2009 e os próximos anos o presidente do Sinaval desconhece crise: “o setor que é responsável por 95% do tráfego do comércio no mundo é feito através do mar, no mundo movimenta uma indústria de cerca de US$ 5 trilhões, no Brasil tem hoje uma carteira de contratos até 2016 que gira em torno dos US$ 9,8 bilhões, e o Fundo de Marinha Mercante ainda possui R$ 13 bilhões para financiamentos do setor.

Portanto, com a política forte voltada para a indústria naval e offshore que o governo do presidente Lula vem fazendo através da Petrobras, a firmeza, objetividade e busca pela competitividade da Transpetro, podemos afirmar que neste setor não há crise”, sustenta Ariovaldo Rocha.

“A construção deste segmento está realmente se espalhando por todo Brasil, com destaques para o Sul, Sudeste, e Nordeste do país, e tem perspectivas para novos estaleiros, sendo um no Ceará, e em estudo novas áreas”, adiantou o presidente.

O foco agora é também os setores de navipeças e reparo naval: “estes segmentos são estratégicos para o desenvolvimento social e econômico do Brasil, e necessita entrar na lista da competitividade a que estamos perseguindo”, destacou Ariovaldo.

Durante o lançamento, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlo De Luca, lembrou a importância em o setor se preparar para atender novas demandas, e desafios como o Pré-Sal.

“Somente a Petrobras tem hoje demanda para construção de 146 embarcações, das quais 44 já foram contratadas, 22 navios petroleiros e duas plataformas FPSOS, e o mercado em geral continua bastante aquecido”, relembrou.

A Niterói Fenashore funciona como polo mobilizador do setor, e nesta edição terá novamente a Rodada de Negócios promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Organização Nacional da Industria do Petróleo (ONIP), que em 2007 ficou acima da expectativa: R$ 89,2 milhões em novos contratos, - 40% a mais do que a primeira edição da Niterói Fenashore, em 2005, e reuniu 227 pequenas e médias empresas do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Santa Catarina, e países da América do Sul que tiveram nos 612 encontros realizados entre pequenas e médias empresas fornecedoras e 13 grandes compradoras do setor.

A exposição terá cerca de 100 empresas, em uma área de 3.000m². Os estandes terão dimensões de 12m² até 238m² e custos de R$ 480,00/m² (área livre).

. [ Mais informações pelo telefone (+55 21) 2112-9079 | [email protected] | ( Adriene Kfuri) [email protected] | Site: www.niteroifenashore.com.br ].

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