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26/03/2009 - 11:49

Educação ambiental

Nossa sociedade organizada está inserida num contexto educacional de médio padrão, deste a pré-escola até à Universidade, temos muito para melhorar. Investimentos em massa na educação deveria ser prioridade nacional, já avançamos muito ao direcionar uma porcentagem alta do orçamento para educação. A iniciativa privada contribui e muito neste processo de crescimento cultural da nação, as escolas privadas voltadas para elite detém um padrão educacional mais elevado que na esfera pública principalmente no ensino médio e fundamental. As Universidades Públicas de São Paulo primam pela qualidade, às faculdades privadas não deixam a desejar, o contexto, portanto é positivo. A família também detém um papel importante na formação educacional é a célula primeira deste ciclo de aprendizagem dos seres humanos. A parceria família escola deve estar em sintonia para completa formação do indivíduo como um todo.

O Meio Ambiente deve fazer parte de todo este processo educacional, proporcionar às crianças na escola noções de proteção sustentável da vida em sociedade, ou seja, educar conscientemente em prol do meio ambiente, direcionando às famílias o pensar e agir em sintonia com a natureza. Muitos recursos naturais não são renováveis e devem ser utilizados com moderação, os recursos naturais renováveis não podem ser poluídos contaminando a população e restringindo seu uso, temos que preservar a natureza, sabendo que temos que nos desenvolver, portanto o meio termo um ideal, sem sectarismos exagerados. Educar para não arremessar lixo pela janela dos veículos para não entupir os bueiros e ampliar enchentes uma questão óbvia que é descumprida inúmeras vezes, este um exemplo de quão simples uma atitude de ter um saquinho de lixo no carro contribui em favor da ordem ambiental.

Na minha trajetória de vida fiz algumas ações concretas visando uma sociedade ecologicamente melhor, quando adolescente uma árvore de minha casa naturalmente forrava o chão com mudinhas, nos postos de gasolina coletava latas de óleo, abria em cima e furava em baixo, colocava pedras no fundo e utilizava terra adubada, assim plantei 2.000 mudas de árvores e vendi. Com o dinheiro comprei um pedaço de terra ao lado de uma reserva legal e plantei seringueiras que hoje estão produzindo apesar dos preços baixos e da constante ameaça do Mercado Comum Europeu querer abarrotar o Brasil de pneus usados, um lixo que não merecemos, o Governo deve relutar com toda a força impedindo esta intenção poluidora. Recentemente projetei junto com uma engenheira florestal uma Pousada que se chama Vila Verde, é uma vila e tem área verde intercalada com as construções de chalés, poderia ter construído em toda área, contudo a consciência ecológica ambiental me levou por este caminho, na região do litoral do Vale do Ribeira Sul de São Paulo uma região de preservação ambiental onde tem a reserva da Juréia-Itatins.

Temos que avançar ainda mais e sugiro que o Congresso Nacional elabore um projeto de lei obrigando o currículo escolar tanto fundamental e médio, matérias relacionadas com educação do meio ambiente, e obrigar os cursos de Direito incluir a matéria de Direito Ambiental, seria mais um passo rumo à consciência de preservação. Claro que temos que nos desenvolver, criar gado e comer carne, elevar a produção de grãos e produzir etanol, contudo tudo isso pode ser de maneira harmônica com a melhor preservação possível, com busca de tecnologia com ganhos ambientais.

. Por: Fernando Marrey Ferrira, Advogado pós graduando em Direito Ambiental na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado).

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