Seminário Internacional “Investimentos na Aquicultura Brasileira”

O desenvolvimento da aqüicultura no Brasil, com financiamentos e políticas de fomento, será o tema do seminário “Investimentos na Aqüicultura Brasileira” que a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão organizando nos dias 30 e 31 deste mês. O evento começará às 9h no auditório Reginaldo Trieger, na sede do BNDES no, na Av. Chile, nº 100.

Entre os convidados estarão empresários e representantes de grandes grupos das áreas de produção e distribuição de alimentos, além de investidores internacionais. O ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, abrirão as palestras falando aos presentes sobre as perspectivas de investimento em aqüicultura no Brasil.

De acordo com Gregolin, a produção de pescado em cativeiro pode ser considerada atualmente um dos investimentos mais atrativos da área econômica. O consumo global de pescado dobrou entre 1973 e 2003, passando de 45 apara 90 milhões de toneladas. Para acompanhar essa demanda, a produção da aquicultura mundial passou de 12 milhões de toneladas em 1990 para 52 milhões de toneladas em 2006, representando um crescimento de 541% no período. Atualmente, 36% da produção mundial de pescado é proveniente do cultivo e no Brasil esta contribuição já chega a 30% do pescado que é encontrado nas peixarias e mercados.

Para o presidente do BNDES, o seminário será uma oportunidade dos investidores conhecerem as empresas do setor. "O porte relativo do setor é pequeno, e é evidente que o Brasil pode aproveitar de maneira muito mais intensa suas grandes potencialidades. O seminário é uma ótima oportunidade para que as empresas ganhem mais visibilidade junto a investidores e instituições financeiras e para que conheçam as linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES, disse ele."

Segundo Gregolin, o crescimento da aqüicultura deve ser constante nos próximos anos e o setor deverá ter o mesmo impulso que permitiu o desenvolvimento das cadeias produtivas das carnes bovinas, suínas e de frango.