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28/03/2009 - 09:39

Maior investimento público na saúde é tema recorrente no primeiro dia do 36º Congresso da SBCCV

Mais de 700 pessoas se inscreveram no primeiro dia do 36º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), que teve início ontem, dia 26 de março, no Minascentro, em Belo Horizonte. De acordo com o médico Eduardo A. Victor Rocha, coordenador do Congresso, a expectativa da organização foi superada, e para o segundo dia, espera-se atingir o número de 800 congressistas. "Trouxemos muitas novidades e o maior número de convidados estrangeiros da história do evento. As atividades têm se mostrado bastante promissoras", avalia o coordenador.

Tema recorrente no primeiro dia de trabalhos foi a necessidade de investimentos públicos em pesquisas e em uma maior valorização dos honorários médicos. Em seu discurso na cerimônia solene de abertura, o presidente da SBCCV, Gilberto Barbosa, cobrou ações efetivas das autoridades presentes, demonstrando que, mesmo sendo o país auto-suficiente na produção de equipamentos e insumos para a realização dos procedimentos, há uma demanda reprimida por cirurgias cardíacas no Brasil.

De acordo com ele, são realizadas no país 350 cirurgias para cada um milhão de habitantes, enquanto nos Estados Unidos, a realidade é bastante diferente: são duas mil cirurgias para cada um milhão de habitantes. Gilberto Barbosa ainda afirmou que no Brasil o investimento público na saúde representa 7,6% do PIB, enquanto na vizinha Argentina o valor é de 8,9% do PIB, e nos Estados Unidos o número chega a 15,2%.

Estiveram presentes na abertura o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, representando o ministro José Gomes Temporão e o secretário municipal de Saúde, Marcelo Gouvêa Teixeira. Beltrame demonstrou que nos últimos anos, as ações do Ministério da Saúde têm sido efetivas no sentido de melhorar as condições para a prática da cirurgia cardiovascular no país, mesmo frente à "reconhecida falta de recursos do Ministério", afirmou o secretário. Para ele, as principais demandas são a ampliação do acesso, com a criação de novos centros de cirurgia cardiovascular no país, a melhoria hospitalar e os aumentos nos honorários.

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