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28/03/2009 - 11:30

Queda de cabelo afeta auto-estima de homens e mulheres

Existem muitas verdades tratadas como mitos e muitos mitos tratados como verdades absolutas quando o assunto em questão é a queda de cabelos. Alguns pontos, no entanto, começam a ficar mais claros com um estudo recente que avalia o impacto da calvície (masculina e feminina) na vida das pessoas e em sua sexualidade.

A pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos Marplan mostra que as percepções de homens e mulheres vão em sentidos opostos. Para elas, a queda de cabelos está relacionada ao desequilíbrio do corpo, como falta de vitaminas, anemia e estresse. Em alguns casos, está associada a problemas de saúde mais sérios, como câncer e, consequentemente, ao tratamento de quimioterapia. Já no caso dos homens, a calvície está ligada aos sinais do tempo, ao envelhecimento. Para eles, a queda é encarada como algo natural, embora desagradável. A maioria dos homens também associa o problema a fatores hereditários. Em poucos casos, o problema é vinculado a doenças.

Se a calvície é percebida de forma diferente para cada sexo, ela tem impacto semelhante quando o assunto é a libido. A queda de cabelos causa abalo na auto-estima e na segurança social, essenciais no momento da sedução. Para os homens, o cabelo está relacionado à virilidade, jovialidade, o que acaba sendo associado à sexualidade. Da mesma forma, o cabelo é um elemento da feminilidade da mulher, para ela se sentir atraente, sensual e feminina.

Cientificamente conhecida como alopegia androgenética, a calvície está associada ao processo natural de envelhecimento. Os primeiros sinais aparecem nos homens ainda jovens, geralmente a partir dos 20 anos. Estima-se que 30% deles terão sido afetados por volta dos 30 anos, e 50% aos 50 anos. Nas mulheres, a queda de cabelos é observada inicialmente na segunda década de vida, até o início dos 40 anos.

Na alopecia androgenética, o hormônio ligado à queda de cabelo é o hormônio masculino deidrotestosterona (DHT), também produzido pelo organismo feminino. Em ambos os sexos, os fatores que causam a calvície são hereditários. A queda de cabelo também pode ser causada pelo uso de medicamentos contraceptivos, infecções, inflamações e distúrbios da glândula tireóide, porém nestes casos não é chamada de alopecia androgenética. Uma vez resolvendo o problema, os cabelos voltam a crescer.

O paciente deve procurar tratamento quando o caso estiver ainda no início. Quanto antes o processo for barrado, melhores serão os resultados estéticos. Atualmente, há diversas formas de combater a calvície, como medicamentos aplicados diretamente no couro cabeludo ou em forma de comprimidos. Eles só surtem efeitos se ainda existirem folículos pilosos na área afetada. Outra solução indicada, dependendo da análise da origem do problema, é o transplante de cabelo.

Das diversas técnicas oferecidas hoje, a cirurgia de mega sessão de unidades foliculares é a que oferece resultados mais naturais. Atualmente é considerada uma mega sessão aquela que atinge mais de 2,5 mil unidades foliculares, chegando até a 4,5 mil, o que corresponde de 7 a 9 mil fios transplantados em uma única sessão. Muitas clínicas utilizam o mesmo termo sem seguir o padrão do número de fios implantados, e o paciente não sabe fazer esta diferenciação.

A técnica é realizada quando a área doadora do paciente oferece condições apropriadas, como a elasticidade e número de fios por cm², e também está ligada ao tipo de cabelo. Assim, quanto melhor a área doadora, maior é o número de fios que se consegue transplantar. Isso, porém, depende de cada paciente. A distribuição de todos os fios deve seguir uma lógica, com o objetivo de dar mais naturalidade aos cabelos do paciente. Observar a densidade, o ângulo e a direção dos cabelos é fundamental para uma aparência natural.

. Por: Dr. José Cândido Muricy, Membro Fundador da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC) e Membro da International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS). Já realizou mais de 3.300 cirurgias corretivas de calvície, sendo o primeiro cirurgião a realizar cirurgia de mega sessão no Paraná e quem trouxe a técnica no Brasil.

. Por: Drª Maria Angélica Muricy, Membro Fundadora da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC) e membro das entidades: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade de Cirurgia Dermatológica (SBCD), International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS), e pós-graduada em Medicina Estética pela Universidade John Kennedy, de Buenos Aires, na Argentina.

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