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31/03/2009 - 11:03

Festas infantis: um setor acima de qualquer crise


Palhaços da Estação Felycidade e Zuleica Russi, organizadora do evento

Sucesso da 2.ª Megafestas Kids mostra que o setor tem muito espaço para crescer.

Com a certeza de que garantiram o fechamento da agenda para boa parte do ano, expositores que participaram da 2.ª Megafestas Kids mostraram para cerca de 4 mil visitantes porquê o desejo de realizar festas para comemorar o aniversário dos filhos está acima de qualquer crise econômica. Em um espaço de 3 mil metros quadrados no Terraço Daslu, em São Paulo, cerca de 70 empresas apresentaram diversas novidades - de túnel, que dá a sensação de que as pessoas estão girando, a circuito de arvorismo e a show com animais, de parede de escalada a autorama profissional, de brinquedos super-radicais a docinhos, de animadores de festas a bolos e mesas decorados, de balões a salgadinhos.

Por trás dessas atrações e guloseimas estão investimentos contínuos que contribuem para que as empresas envolvidas com festas infantis realizadas na cidade de São Paulo movimentem anualmente R$ 450 milhões.Um exemplo dessa evolução é o Spasso Splash (antigo Splash Blue), do bairro de Moema, que faz mais de 30 festas por mês. O bufê passou no início desse ano por uma megarreforma que, além de dezenas de novidades para os “pequenos”, inclui um espaço exclusivo para festas para adolescentes. Com atrações exclusivas como uma miniatura estilizada da Disney e o Jet Star, brinquedo que lembra uma montanha-russa e chega a 100 km/hora, Renato Franchi, dono estabelecimento, espera ampliar em 40% o volume de negócios ainda este ano.

A área de prestação de serviços também é exemplo de que o mercado caminha bem. A Cenário Balões, que decorou a entrada à 2.ª Megafestgas Kids com dez mil balões por exemplo, registrou um aumento de 30% nos primeiros meses desse ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com seu proprietário, Luiz Carlos da Costa Silva, com os contatos realizados na feira, ele espera colocar em prática, em breve, a expansão da marca por meio de franquia. Quem também colheu bons frutos foi a Estação Felycidade, empresa que há 12 anos leva as crianças ao mundo da fantasia, fazendo-as acreditar que estão diante de seus personagens preferidos. Seu diretor, Agnaldo Vechi, destaca que a palavra crise não existe no segmento de festas infantis. Tanto que lamenta não ter levado a agenda para a 2ª Megafestas Kids, o que teria feito com que fechasse, pelo menos, dez negócios.

As mães presentes ao acontecimento atestam as afirmações dos expositores. Levantamento feito pela organização da feira mostra que a maioria delas vem atrás de novidades para animar aniversários dos filhos. Elas também enfatizam que os shows – atrações paralelas ao evento - estão cada vez mais profissionais e as oficinas preocupadas em desenvolver uma interatividade mais próxima com as crianças.

A feira - Um dos objetivos da feira foi o de mostrar o mundo da fantasia para as crianças. Logo na entrada, um túnel simulava um passeio pelo espaço. Brinquedos radicais provocavam a sensação de se estar voando sem gravidade ou de sentir a força G (peso superior ao do próprio corpo). Adeptos da natureza tiveram à disposição circuitos de arvorismo, paredes de escalada e até atrações com animais vivos, como jibóias, iguanas, sapos, rãs e lagartos. Aos amantes da velocidade, uma pista profissional de autorama (8 metros) embalava os sonhos dos futuros campeões. Também não faltaram maquiagens, penteados, tatuagens temporárias, mini-baladas com direito a drinques não alcoólicos. Tudo para deixar a criançada mais bonita e feliz.

De acordo com a jornalista e publicitária Zuleica Russi, organizadora do evento, o universo das festas infantis é enorme. Só os bufês paulistanos chegam a empregar – direta e indiretamente – 24 mil profissionais, número que ela acredita que possa dobrar se forem computadas as festas realizadas em domicílio e o pessoal que está à frente da linha de produção de bolos, lembrancinhas, mesas decoradas etc. “Uma festa para criança pode ficar mais cara que um casamento”, diz. Porém, ressalta: “para os baixinhos nem sempre é o luxo que importa, e sim a comemoração”.

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