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01/04/2009 - 08:56

Casal de turistas suiços de amor com o Rio de Janeiro


O casal de turistas suíços Andreas e Hedwig Tarnutzer, escolheram a cidade do Rio de janeiro para passar suas férias, e faz isso há 21 anos.

Ficam no mesmo hotel, entre Copacabana e Ipanema, e rigorosamente no mesmo quarto. A reserva é bem antecipada. Quando vão à praia, que fica em frente ao hotel, ele leva um termômetro para medir a temperatura da água. “Agora está em torno de 27ºC, no ano passado chegou a 25 ºC”. Na Suíça, agora, a temperatura ambiente deve estar -10ºC.” – explica Andréas.

Andréas, de 87 anos, natural de Schiers, é engenheiro mecânico e astrônomo amador, da Sociedade Astronômica da Suíça, tendo sido seu secretario por 13 anos, de 1978 a 1981. A paixão pela cidade maravilhosa veio pelos 12 anos que trabalhou no Brasil, de 1947 a 1959. Primeiro em São Paulo, na firma Ciharmilles, de turbinas hidráulicas, por dois anos e depois no Rio de Janeiro, atuando nas firmas Sidnei Rossi e Elevadores Schindler, no bairro de São Cristóvão, o mesmo onde está o Observatório Nacional. O casal, que já tem mais de 60 anos de casados, morou na Avenida Princesa Izabel em Copacabana. Depois que voltaram para a Suíça, moram em Luzern, a 50 km de Zurich. Ele retornou ao Rio de Janeiro em 1972, a serviço. E a partir de 1978, já aposentado, vieram em férias, sendo no ano seguinte mais de uma vez, conhecendo boa parte do Brasil. Manaus, Belém, Fortaleza etc. Mas a partir de 1980 passaram a vir todos os anos e exclusivamente no Rio de Janeiro, ficando por um mês ou mais. “Temos boas recordações” – diz Andréas e Hedwig confirma acenando a cabeça. Os dois estão bem bronzeados. Na cidade curtem a praia e a feira de Ipanema entre outras coisas. Um dos locais que sempre visitam é o Observatório Nacional, um dos institutos do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Como astrônomo amador, Andréas, tem dedicação pelo Sol. Realiza a observação solar, com o uso apenas de um filtro, próprio para isso. Ele aponta o filtro para o astro e onde estiver nota se tem algum ponto preto no Sol. São manchas solares. “Agora estamos muito tempo sem manchas a olho nu no Sol”. Os gregos e chineses antigos já haviam notados que de vez em quando o Sol apresentava pontos pretos, sendo observados através de nuvens finas ou quando estava próximo ao horizonte, no nascer ou ocaso. Achavam que eram pegadas dos deuses. Foi a partir da invenção da luneta astronomia pelo italiano Galileu Galilei em 1609 que se pode saber que o Sol tinha manchas. Elas variam de tamanho e número conforme a atividade do Sol.

. Por: Marcomede Rangel, Associação Brasileira de Imprensa - ABI – (270) colaborador. | Na foto: Hedwig e Andreas Tarnutzer no Observatório Nacional.

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