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27/03/2007 - 07:46

Bovespa se recupera na esteira de NY e fecha em leve alta

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou em leve alta nesta segunda-feira, acompanhando uma ligeira recuperação nas bolsas norte-americanas no fim do dia.

Pela manhã, os mercados reagiram negativamente aos dados que mostraram queda de 3,9 por cento nas vendas de novas moradias nos Estados Unidos, ante expectativa de alta. Os números reacenderam preocupações com o mercado imobiliário norte-americano.

Ao longo do dia, porém, as bolsas retomaram fôlego aos poucos e reverteram o declínio. O Ibovespa encerrou com alta de 0,25 por cento, aos 45.644 pontos. O volume financeiro ficou em 2,7 bilhões de reais.

"(A bolsa) está completamente relacionada à evolução do dia das bolsas norte-americanas... a melhora do dia que foi se observando lá, aqui também melhorou", afirmou Alexandre Sant'Anna, analista de renda variável da ARX Capital Management.

As bolsas em Nova York tiveram ajuda das ações de tecnologia para fechar com ganhos, enquanto na Bovespa o auxílio veio do desempenho das ações que têm maior peso no índice.

A Petrobras fechou com alta de 1,18 por cento, a 44,60 reais, enquanto a Companhia Vale do Rio Doce subiu 1,27 por cento, a 64,71 reais.

Na ponta contrária, o destaque de queda ficou para ações do setor aéreo, depois que o Morgan Stanley reduziu a recomendação para a TAM, para "underweight" (abaixo da média do mercado), e cortou o preço-alvo da GOL . Os papéis das duas companhias cederam 5,45 por cento e 3,16 por cento, respectivamente.

O analista da ARX ponderou que o cenário para a maior economia mundial permanece incerto, assim como as possíveis consequências dos problemas do setor de crédito imobiliário de alto risco em outros segmentos, o que pode trazer volatilidade nos próximos dias.

Ao longo da semana, diversos eventos recheiam a pauta econômica dos EUA, com destaque para a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre e a fala do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke.

"É difícil imaginar um cenário de apreciação muito forte durante a semana, que nem foi na semana passada. Pode acontecer de novo se os dados reduzirem a visão de risco maior em relação ao cenário norte-americano", concluiu Sant'Anna.| Por: Por Nathália Ferreira/Reuters

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