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01/04/2009 - 10:58

Mercado consumidor interno segura setor sucroalcooleiro

A diminuição do consumo nos EUA já é perceptível, uma vez que a conscientização da população de que existe uma crise parece ser muito mais forte do que no Brasil, afetando diretamente as exportações de produtores brasileiros. Além disso, os preços de etanol deverá ser uma outra dificuldade para a exportação do excedente, em função dos baixos preços praticados nos EUA - que sempre foram o grande mercado consumidor para nosso excesso.

O encontro de Lula e Obama não rendeu nada para o etanol. No entanto o setor não deve ficar tão impressionado assim. Afinal, o foco deve ser no mercado interno - realmente a fatia do bolo que sustenta o etanol e deverá continuar durante muito tempo.

Mesmo que tenhamos uma forte recessão e a venda de veículos leves no Brasil caia 10% ao ano nos próximos três anos, ainda assim chegaríamos numa frota total de 32,5 milhões de veículos em 2012, dos quais 41% seriam flex. O consumo de etanol seria de pouco mais de 34 bilhões de litros.

O grande desafio é transformar o etanol em commodity, com uma bolsa de permitisse aos produtores e consumidores mitigarem seus riscos. Por enquanto, pode parecer utópico. Enquanto os consumidores tratarem o etanol apenas como um aditivo à mistura, preferem usar o produto principal como precificador do secundário ao invés de tratá-los de maneira independente. Vai levar tempo para mudar essa realidade.

Para falar mais sobre como esse assunto e como o setor se posicionar para encontrar soluções, sugerimos uma entrevista com Arnaldo Corrêa, especialista em Gestão de Risco em commodities agrícolas e diretor da Archer Consulting

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