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02/04/2009 - 09:05

Rejuvenescimento facial: Vale a pena realizar uma bioplastia?


O preenchimento é uma das técnicas mais usadas por dermatologistas e cirurgiões plásticos para o rejuvenescimento facial. Mas, existem diferentes substâncias que podem ser usadas para realização desse procedimento estético.

Dentro desse universo, a bioplastia, técnica que se caracteriza pela aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA), uma substância sintética que não é absorvida pelo organismo, vem gerando muito debate.

Dr. Alan Landecker, Membro Titular e Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da prestigiada International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e autor do livro Cirurgia Plástica – Manual do Paciente, aponta para os riscos da bioplastia. “Tem sido registradas sérias complicações, quando o PMMA é aplicado superficialmente no nariz e nos lábios, como necrose de pele, formação de nódulos e reações alérgicas”, destaca.

O especialista aponta também outros problemas em relação ao PMMA, incluindo a falta de estudos científicos, a longo prazo, que demonstrem a segurança do produto. Por outro lado, existem trabalhos recentes, no Brasil e no exterior, que mostram evidências de que, após a injeção do PMMA, a substância pode migrar para outras regiões do corpo, como fígado e rins. “Por ser permanente e irreversível, torna-se praticamente impossível tirar o PMMA do organismo. A bioplastia é um método impreciso e deveria ser proibido”, completa Dr. Alan.

Já em 2008, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP emitiu uma carta, na qual solicitou cautela aos profissionais na realização da bioplastia.

“Substâncias sintéticas permanentes ou semipermanentes (com reabsorção lenta) só devem ser usadas se houver provas científicas irrefutáveis de que são seguras ao paciente”, enfatiza.

No caso da realização de preenchimentos, principalmente em rugas superficiais, Dr. Alan aponta a possibilidade de esculpir a região, usando substâncias do próprio corpo humano, como a gordura, que tem menos risco de rejeição, ou aplicação de substâncias absorvíveis, como o ácido hialurônico.

A conclusão é uma só: tendo em vista os pontos negativos, não vale a pena realizar uma bioplastia na face, par diminuir rugas e linhas de expressão.

Perfil: Formado em Medicina e Cirurgia Geral pela Universidade de São Paulo, Dr. Alan Landecker iniciou sua formação em Cirurgia Plástica com o Professor Ivo Pitanguy, com quem trabalhou durante três anos. Tornou-se Membro Titular e Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e, também membro da prestigiada International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Realizou pós-graduação/especialização clínico-cirúrgicas nas Universidades de Miami, Alabama, Pittsburgh, New York e Texas Southwestern, um dos mais importantes centros de formação em cirurgia plástica dos Estados Unidos, o que permitiu desenvolver estudos que foram apresentados em eventos científicos e publicados em revistas internacionais especializadas.

Após alguns anos de prática no Brasil, Dr. Alan Landecker voltou aos Estados Unidos a convite do Dr. Jack P. Gunter, um dos criadores da técnica de Rinoplastia Estruturada. Tornou-se então, especialista em cirurgia plástica de nariz pela University of Texas Southwestern, sendo atualmente instrutor do prestigiado Dallas Rhinoplasty Symposium (curso teórico-prático em cirurgia de nariz, realizado anualmente em Dallas, Texas – EUA), além de ser autor de vários capítulos do livro Dallas Rhinoplasty: Nasal Surgery by the Masters, best seller mundial sobre cirurgia de nariz, atualmente.

Outros procedimentos realizados pelo Dr. Alan Landecker: Face – Mamas – Implantes Mamários - Abdome – Lipoaspiração – Pálpebras – Orelhas – Braços – Coxas Cirurgia Reparadora - Procedimentos faciais estéticos.

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