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02/04/2009 - 09:41

Reconstrução de Angola tem oportunidades para indústria de Santa Catarina

Apex realiza seminário na FIESC e seleciona empresas para exporem na Feira Internacional de Luanda.

Florianópolis, 31.03.2009 - A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) apresentou nesta terça-feira (31), em seminário na sede da Federação das Indústrias (FIESC), o estande que a entidade terá para a participação de exportadores brasileiros na Feira Internacional de Luanda (FILDA 2009), que será realizada na capital de Angola, de 14 a 19 de julho. A Apex-Brasil detalhou também, a mais de 60 empresários de todo o estado, as principais oportunidades de negócios no mercado angolano para as empresas brasileiras e catarinenses.

O estudo Oportunidades em Angola, elaborado pela área de Inteligência Comercial da Apex-Brasil e apresentado na FIESC, destaca que o foco da participação brasileira na FILDA é nos setores de máquinas e equipamentos, alimentos, casa e construção. As empresas interessadas em expor no evento devem se inscrever até o dia 9 de abril pelo site http://www.brasil-filda.com.br/. A partir desse cadastro serão selecionados 55 expositores para compor o estande pavilhão brasileiro.

O gerente da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil, Adalberto Schiehll, destaca que serão escolhidas para o pavilhão brasileiro empresas que tenham alguma experiência ou vendas já iniciadas para o mercado angolano. "A FILDA é uma feira para fechar negócios, a participação é mais indicada para empresa que já tenham contatos em Angola", disse.

No seminário, Schiehll falou sobre as dificuldades de se fazer negócio no país e mesmo para participar da feira de Luanda, mas destacou, também que as oportunidades são igualmente grandes. "Eles compram de tudo e costumam pagar bem. Como a oferta é limitada, os preços são altos", disse.

O gestor de projetos da Apex-Brasil, Ulisses Pimenta, apresentou no seminário o estudo sobre as oportunidades de negócio em Angola. "É preciso destacar que Angola é um lugar único, que passou por um longa guerra civil e desde 2002 está em reconstrução". Como o país é um grande exportador de petróleo e ainda tem baixa capacidade de produção na maioria dos setores, a economia tem um grande dinamismo e alta demanda, diz Pimenta. "Eles precisam de quase tudo, mas hoje há uma concentração maior em alimentos, materiais de construção, máquinas, equipamentos, motores elétricos, veículos automotores e autopeças", destacou.

Localizada no sudoeste do continente africano, Angola enfrentou quase 30 anos de guerra civil e vem passando por processo de reconstrução desde 2002, quando o governo passou a investir, com os recursos das vendas de petróleo, em áreas como energia elétrica, saúde, transportes e educação, além de atrair capital privado.

As exportações brasileiras para Angola cresceram 135,7% entre 2006 e 2008, chegando a US$ 1,97 bilhão no ano passado. Já as vendas catarinenses para o país saltaram de US$ 21,8 milhões em 2006 para US$ 92 milhões em 2008, uma alta de 321,4%. Os produtos mais embarcados pelo estado no ano passado foram carnes e miudezas comestíveis, veículos automotores, produtos cerâmicos, preparações de carnes, peixes e crustáceos, e barcos a motor e outras embarcações.

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