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04/04/2009 - 10:02

Estudo da IBM revela aumento da preocupação dos consumidores com o consumo de energia

Jovens são ávidos por serviços de autoatendimento e gerenciamento automático de energia e estão dispostos a pagar um encargo adicional mensal por esses novos serviços.

São Paulo– A IBM anuncia os resultados de sua pesquisa sobre o uso da energia elétrica. Denominado, “Iluminando o Caminho: entendendo o consumo de energia”, o estudo revela que consumidores do mundo inteiro querem compreender mais o gerenciamento de energia. O relatório indica alterações nas necessidades dos clientes; porém, no longo prazo, poderão surgir mudanças ainda mais radicais à medida que a ‘Geração do Milênio’ entra em sua fase de maturidade e se torna a base de clientes do setor elétrico.

Os entrevistados com idade entre 18 e 34 anos foram os mais ávidos pelos tipos de autoatendimento e gerenciamento automático de energia que os medidores e as redes inteligentes oferecerão. O grupo dessa faixa etária – em especial os menores de 25 anos – é o que mais deseja pagar um encargo adicional por esses novos serviços. Receber mensagem em um dispositivo móvel quando falta energia em casa também despertou interesse desses jovens: cerca de 30% estão mais dispostos do que outras faixas etárias a pagar por este serviço. O fato de mais da metade deste grupo estar disposta a pagar esses encargos é significativo porque eles geralmente possuem rendas mais baixas.

“Observamos que o consumidor de energia está buscando novas formas de obter informações para tomar decisões mais proativas e eficientes sobre o uso de energia”, explica Elton Tiepolo, executivo da área de Utilities da IBM Brasil. “Assim, empresas de distribuição de energia elétrica do mundo inteiro estão modernizando suas redes para conseguir melhor controle operacional e maior retorno de seus ativos, entregando mais qualidade e novos serviços para os consumidores. As redes inteligentes fornecem às operadoras informações em tempo real para contribuir com a melhor tomada de decisão, reduzir tempo de indisponibilidade, diminuir os custos de manutenção e aprimorar a confiabilidade”.

O investimento em infraestrutura, inclusive no Brasil, é o principal meio para impulsionar o crescimento econômico global. Sistemas de TI inteligentes estão transformando redes de energia, cadeias de suprimento e gerenciamento de água, tornando-os mais eficientes. A modernização na rede de energia, com a oferta de novos serviços, por exemplo, disponibiliza informações aos consumidores para que eles possam tomar medidas para reduzir o desperdício. “As preocupações com a mudança climática, os custos voláteis de energia e o avanço tecnológico nesta área despertam o interesse dos consumidores para controlar o uso e os gastos relativos ao consumo de energia”, comenta Tiepolo.

Mais de 90% dos entrevistados indicaram que gostariam de um medidor inteligente e de ferramentas para gerenciar seu uso de energia. Além disso, mais de 40% dos consumidores estão procurando ativamente novas formas de interagir com as distribuidoras de energia elétrica e até 70% estão dispostos a experimentar novos programas e serviços. Os resultados indicam que, para obterem sucesso, os fornecedores precisarão aproveitar a abertura dos consumidores à mudança e propor novas formas de interações com este público, por meio de uma rede mais dinâmica e rica de dados.

“No caso do Brasil, é preciso incentivar conversas entre governo, distribuidoras e fornecedores de TI, a fim de desenvolver soluções que sejam viáveis e adequadas ao nosso mercado. As redes inteligentes, também conhecidas como SmartGrid, são uma alternativa economicamente atrativa para os consumidores, que poderão customizar o serviço de acordo com a sua necessidade de uso, e para as distribuidoras, que buscam redução de perdas. Ao mesmo tempo, é uma iniciativa sustentável para o planeta, gerando uma redução significativa do uso da energia”, finaliza o executivo da IBM Brasil.

As redes elétricas atuais refletem um tempo em que o custo da energia era mais acessível, seu impacto ao meioambiente não era uma prioridade e os consumidores não faziam parte da equação. Essas redes não foram projetadas para gerenciar um sistema global dinâmico de fornecimento e demanda de energia. Como resultado de ineficiências nesta área, a geração e distribuição mundial de energia elétrica geram hoje altos desperdícios. Com nenhuma ou pouca inteligência para equilibrar cargas ou monitorar fluxos, perde-se, anualmente, energia suficiente para abastecer a Índia, a Alemanha e o Canadá por um ano inteiro.

A análise contou com a participação de mais de 5 mil entrevistados em doze países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido. As perguntas exploraram alguns dos mais importantes problemas enfrentados pelos consumidores e cobriram assuntos como: preferência por ofertas ecológicas, visão futura sobre custos, opções de uso e controle, fontes de informações sobre energia e disposição para pagar por novos produtos e serviços. O relatório completo, com recomendações detalhadas para empresas de energia, pode ser encontrado em: http://www.ibm.com/services/gbs/lightingtheway

Por meio de pesquisas, o IBM Institute for Business Value (IBV) oferece recomendações e conhecimentos estratégicos que lidam com desafios críticos de negócio, a fim de ajudar clientes a identificarem novas oportunidades. A partir destes estudos, a IBM também desenvolve soluções inteligentes para cada indústria, atendendo às demandas e necessidades apontadas nestas análises e contribuindo para um mundo mais eficiente.

A IBM e as Redes Inteligentes - A IBM está trabalhando com clientes em aproximadamente 50 projetos de Redes Inteligentes em mercados emergentes e maduros. Para saber mais sobre a visão da companhia neste segmento, visite o site: http://www-03.ibm.com/press/us/en/presskit/26094.wss | A IBM http://www.ibm.com/br

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