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08/04/2009 - 09:02

Brasil é o país que possui maior potencial de crescimento no setor de aquicultura

Quando o assunto é mercado da aquicultura, o Brasil não figura entre os que mais se destacam na quantidade produzida. Com larga vantagem, a China é a líder neste segmento, com 71% do volume. Mas, apesar de não ser o principal produtor, o Brasil é o que possui maior potencial de crescimento.

Fato que se deve à quantidade e qualidade das águas brasileiras, variedade de ingredientes para fabricação de ração, empreendedores interessados e diversidade de espécies encontradas no país.

Este potencial é comprovado pela sua extensão – são 8.350 km de costa, 5,3 milhões de hectares de águas represadas em reservatórios de hidrelétricas, as quais, somadas aos rios, lagoas e lagos representam 12,3% da água doce mundial.

Segundo relatório publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a previsão é de que, até 2030, o Brasil produza 21.347.000 milhões de toneladas de pescado por ano. A estimativa de crescimento é superior a 10% ao ano. Atualmente, a produção é de cerca de 220 mil toneladas de peixes e 65 mil toneladas de camarão. O consumo per capita também está em ascensão e está em torno de 7 kg/habitante/ano.

Produção de Rações - Com o aumento na produção de peixes, a busca por rações será maior. O país possui cerca de 70 empresas fabricantes de, pelo menos, uma ração para peixes, além de fábricas que montam equipamentos para as produtoras de rações e cerca de 250 pesquisados que trabalham com nutrição de organismos aquáticos – realizam pesquisas e abastecem com tecnologia eficiente as fabricantes de ração. Estes estudos são fundamentais para garantir um produto com cada vez com mais qualidade.

Segundo o gerente de produtos para aquacultura da Guabi, João Manoel Cordeiro Alves, garantir uma alimentação adequada e de qualidade é fundamental para obter os resultados satisfatórios. “A alimentação corresponde de 45% a 70% dos custos da produção e não permite erros, para que o resultado não seja comprometido”, afirma.

Um dos gargalos para a aquacultura mundial é a produção de farinha e óleo de peixes. As espécies tradicionalmente cultivadas no hemisfério Norte (Comunidade Européia e Estados Unidos, principalmente) são carnívoras e dependem destes ingredientes. Os peixes nativos brasileiros e as tilápias podem ser cultivados apenas com ingredientes de origem vegetal e subprodutos da agroindústria. Esta é uma vantagem competitiva, já que o Brasil tem uma vasta safra de grãos que são exportadas como commodities e há grande quantidade de subprodutos da indústria da carne que são matérias-primas essenciais para formular rações para peixes e camarões.

Com 35 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e de Cuiabá (MT). Informações: www.guabi.com.br

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