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08/04/2009 - 09:14

Comitê Olímpico Brasileiro cria Comissão de Atletas


Comissão é composta por 19 ídolos do esporte brasileiro

A partir de agora o atleta olímpico brasileiro passa a ser representado por uma verdadeira tropa de elite do esporte nacional. Com o objetivo de aumentar a representatividade dos atletas brasileiros, o Comitê Olímpico Brasileiro apresentou, nesta terça-feira, dia 7, em cerimônia no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, a Comissão de Atletas da entidade. A comissão será integrada por 19 atletas, todos com expressiva participação na história do esporte olímpico brasileiro. Juntos, esse 19 atletas conquistaram 30 das 91 medalhas olímpicas do Brasil. “Estamos atendendo a uma necessidade do esporte brasileiro com a criação desta Comissão, que nasce com total independência e autonomia”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. “Procuramos, além de seguir as diretrizes da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Internacional, escolher atletas com uma importância histórica para o esporte brasileiro uma vez que a contribuição que eles poderão dar será muito grande”, completou Nuzman.

Presidida pelo ex-jogador de vôlei medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-84, Bernard Rajzman, a Comissão de Atletas do COB terá como vice-presidente Hortência Macari, campeã mundial de basquete na Austrália, em 94, e medalha de prata em Atlanta 96, e outros 17 ídolos do esporte: Affonso de Miranda - Doda (hipismo), César Cielo (natação), Daiane dos Santos (ginástica), Giovane Gavio (vôlei), Gustavo Borges (natação), Gustavo Kuerten (tênis), Hortência Macari (basquete), Hugo Hoyama (tênis de mesa), Isabel Clark (snowboard), Janeth Arcain (basquete), Marcelo Ferreira (vela), Marta Vieira (futebol), Natália Falavigna (taekwondo), Robert Scheidt (vela), Robson Caetano (atletismo), Rogério Sampaio (judô), Sandra Pires (vôlei de praia) e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo). César Cielo e Marta ainda não confirmaram oficialmente o convite feito pelo COB. “Nós atletas já somos figuras publicas. Agora, organizados como uma comissão, nossa responsabilidade será muito maior. Temos um compromisso assumido de trabalhar em prol do esporte brasileiro e do surgimento de novos talentos”, declarou Bernard Rajzman.

A Comissão de Atletas Olímpicos do COB segue os moldes da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico Internacional, inclusive com o mesmo número de integrantes. “Essa atitude do COB de criar a Comissão de Atletas é de fundamental importância para o desenvolvimento do esporte brasileiro”, disse Gustavo Kuerten. “Nosso desafio será trazer ideias e formatar projetos que contemplem não só o esporte de alto rendimento, mas também o esporte como formador da cidadania e toda a sua importância social”, completou Guga.

Os objetivos da Comissão são: estabelecer um ambiente de discussão onde os atletas possam compartilhar informações e ideias relacionadas aos Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos; oferecer sugestões e recomendações sobre qualquer assunto relacionado ao Movimento Olímpico; analisar a adoção dos melhores modelos, técnicas e padrões para o desenvolvimento dos atletas brasileiros; representar os direitos e interesses dos atletas olímpicos e formular recomendações a este respeito; incentivar a presença feminina no esporte; apoiar o desenvolvimento da educação dos jovens através do esporte. “Fiquei honrada em ter recebido o convite para participar da Comissão de Atletas do COB”, afirmou a ginasta Daiane dos Santos. “A criação da Comissão mostra que o esporte está ganhando uma importância cada vez maior para a sociedade brasileira. Esse é o reconhecimento do nosso trabalho”, comentou Daiane.

A duração do mandato dos atletas membros da Comissão de Atletas será de quatro anos, sempre com início em janeiro do ano seguinte à realização dos Jogos Olímpicos e com término no fim de dezembro do ano da realização dos Jogos Olímpicos seguintes. Por se tratar da primeira Comissão de Atletas do COB, sua composição foi escolhida excepcionalmente pelo Conselho Executivo da entidade. A partir do próximo ciclo olímpico, a Comissão será formada por 15 atletas eleitos e quatro nomeados pelo Conselho Executivo do COB, respeitando o limite máximo de dois atletas representantes de um mesmo esporte olímpico. “Existe agora uma comissão constituída para dar voz às necessidades do atleta brasileiro”, observou Robson Caetano.

Dos 19 atletas da Comissão, 15 serão eleitos pelos atletas e quatro nomeados pelo Conselho Executivo do COB. No final de 2012, o último ano deste ciclo olímpico, cada Confederação Brasileira Olímpica poderá indicar no máximo dois atletas para concorrerem à comissão. Todos os atletas candidatos deverão ter participado de uma das duas últimas edições de Jogos Olímpicos de Verão ou Inverno. Da mesma forma, terão direito a voto todos os atletas que tiverem participado de pelo menos uma das duas últimas edições de Jogos Olímpicos. A eleição será organizada pela Comissão de Atletas, com a supervisão do COB.

A partir de proposta do tenista Gustavo Kuerten, a primeira reunião ordinária da Comissão de Atletas do COB será realizada no dia 12 de junho, em Florianópolis.

Comissão de atletas do COB:

Bernard Rajzman – vôlei (Presidente) - Nomeado pelo COB para a presidência da Comissão, Bernard Rajzman chegou à Seleção Adulta de vôlei com apenas 14 anos e disputou mais de 500 jogos pelo Brasil. Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 84, Bernard conquistou na Seleção Brasileira seis títulos sul-americanos (1973, 1975, 1977, 1981, 1983 e 1987), um título dos Jogos Pan-americanos (Caracas 83), o vice-campeonato no Campeonato Mundial de 1982 e a terceira colocação na Copa do Mundo de 1981. Bernard disputou ainda os Jogos Olímpicos de Montreal 76 e Moscou 80. No Mundial da Itália, em 1978, foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo. Em Jogos Pan-americanos, foi prata na Cidade do México 75 e em Porto Rico 79 e bronze em Indianápolis 87, além do ouro em Caracas. Em 1988, foi vice-campeão mundial de vôlei de praia.

Bernard foi Secretário Nacional de Esportes, deputado estadual por dois mandatos e Presidente do Conselho Nacional de Esportes. Foi também Chefe de Missão nos Jogos da Lusofonia Macau 2006 e nos Jogos Sul-americanos Buenos Aires 2006 e presidente da Comissão de Atletas Pan-americanos do COB. Em 2005, Bernard passou a integrar o Hall da Fama Mundial do Vôlei.

Hortência Macari – basquete (vice-presidente) - Sob o comando de Hortência, o basquete feminino do Brasil alcançou os melhores resultados de sua história. Com a camisa da Seleção Brasileira, a atleta conquistou o único título mundial do basquetebol feminino nacional, em 1994, na Austrália. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta 96, conquistou a medalha de prata ao chegar à final contra a equipe dos Estados Unidos. Em Havana 91, até o presidente cubano Fidel Castro rendeu-se ao talento da brasileira. A medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos conquistada sobre Cuba ficou marcada na história do esporte brasileiro. Hortência possui ainda a prata dos Jogos Pan-americanos de Indianápolis 87 e o bronze em Caracas 83. Nos Jogos Olímpicos de Barcelona-92, a seleção chegou em sétimo lugar. Em clubes, Hortência foi tricampeã mundial, bi pan-americana, tetra sul-americana, hepta brasileira e nove vezes vencedora do Campeonato Paulista. Em 2007 entrou para o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete.

Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda) – hipismo - O paulista Álvaro Affonso de Miranda Neto integrou a equipe brasileira de hipismo-saltos que conquistou medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta 96 e Sydney 2000. Ainda em Sydney, Doda ficou em oitavo na disputa individual. O cavaleiro participou também dos Jogos Olímpicos de Atenas 04. Em Jogos Pan-americanos, Doda foi medalha de ouro por equipes em Winnipeg 99 e bronze, também por equipes, em Santo Domingo 03. Em Pequim 2008, uma contusão da égua AD Picolini impossibilitou a participação de Doda na competição. O cavaleiro é tetracampeão Brasileiro (1997, 2000, 2001 e 2003) e possui ainda 38 vitórias em etapas de Grand Prix em países da América do Sul e Europa.

César Cielo – natação - O paulista César Cielo é o responsável pela maior conquista da história da natação brasileira - o ouro nos 50m livre nos Jogos Olímpicos de Pequim 08. O nadador foi também o primeiro brasileiro a superar a barreira dos 22s na prova dos 50m livre, quebrando o recorde olímpico nos mesmos Jogos. Em sua primeira participação olímpica, César conquistou também o bronze nos 100m livre. Ainda em 2008, o atleta foi o melhor nos 50m e 100m livre do GP do Missouri e na etapa da Copa do Mundo em Piscina Curta de Belo Horizonte. Nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 Cielo obteve três medalhas de ouro e uma de prata. Nesse mesmo ano, disputou o Campeonato Mundial de Melbourne, onde foi quarto nos 100m e sexto nos 50m. Em 2004 integrou a equipe vice-campeã no revezamento 4x100m livre no Campeonato Mundial de Piscina Curta de Indianápolis.

Daiane dos Santos – ginástica artística - Dentre todas as conquistas de Daiane dos Santos, que incluem mais de 200 medalhas, a então inédita primeira colocação no solo do Campeonato Mundial de 2003, em Anaheim, merece destaque. A vitória levou a gaúcha a alcançar um patamar que nenhuma outra ginasta brasileira havia chegado até então. A partir daí, foram mais 11 ouros em etapas de Copa do Mundo, alem do título da Superfinal de 2006, em São Paulo. Em sua primeira participação olímpica, nos Jogos de Atenas 2004, foi à final do solo e ficou na quinta colocação. Em Pequim 08 foi novamente à final do solo, ficando em sexto lugar. Na competição por equipes dos Jogos Olímpicos de Pequim, Daiane integrou o conjunto brasileiro que participou pela primeira vez de uma final olímpica, ficando na oitava colocação.

Giovane Gavio – vôlei - Ao longo da carreira, Giovane ganhou os principais títulos do vôlei mundial, entre eles duas medalhas de ouro olímpicas, nos Jogos Olímpicos de Barcelona 92 e de Atenas 04. Seu currículo tem ainda um título do Campeonato Mundial (02), quando fez o ponto que decidiu a competição, quatro da Liga Mundial, uma Copa do Mundo (03), seis sul-americanos e uma medalha de prata em Jogos Pan-americanos (Havana 91). Giovane participou de mais de 400 partidas pela Seleção Brasileira. De 97 a 99, trocou a quadra pela praia, onde atuou ao lado de Tande.

Gustavo Borges – natação - Maior medalhista olímpico da natação brasileira, Gustavo Borges foi prata nos Jogos Olímpicos de Barcelona 92 nos 100m livre, ficando atrás apenas do russo Alexander Popov. Borges conquistou também a prata e o bronze em Atlanta 96, nos 200m e 100m livre, respectivamente, e o bronze em Sydney-2000, no revezamento 4x100m livre. Despediu-se das competições nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, nadando o revezamento 4x100m livre.

Ao todo, Gustavo Borges conquistou 19 medalhas em Jogos Pan-americanos, 31 em Copas do Mundo e quatro em Campeonatos Mundiais. Mesmo depois de parar de competir, Borges ainda detém os recordes brasileiros, sul e pan-americano dos 200m livre, tanto em piscina curta quanto em olímpica.

Em julho de 2005, o ex-nadador assumiu o cargo de Secretário-Geral do Comitê de Atletas da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA).

Gustavo Kuerten – tênis - Gustavo Kuerten é o maior nome do tênis masculino brasileiro em todos os tempos. Guga começou a jogar tênis aos 14 anos, com o treinador Larri Passos, com quem atuou nos quinze anos seguintes. Entre 2000 e 2001, o catarinense ocupou por 43 semanas o posto de número 1 do ranking mundial, sendo o 10º tenista da história em número de semanas na liderança. Guga tem 28 títulos na carreira, sendo 20 em simples e oito nas duplas. Suas maiores conquistas foram os três títulos de Roland Garros, na França, em 1997, 2000 e 2001. Disputou os Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004.

Hugo Hoyama – tênis de mesa - Maior nome do tênis de mesa nacional, Hugo Hoyama é o atleta brasileiro recordista em medalhas de ouro em Jogos Pan-americanos. O feito foi alcançado no Rio 2007, após a conquista de sua 14ª medalha. De Indianápolis-87 até o Rio 2007, o brasileiro conquistou nove medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira aos 17 anos, Hoyama disputou também cinco edições de Jogos Olímpicos, tendo conquistado em Atlanta 96 o nono lugar, sua melhor colocação. Hugo é hexacampeão do Campeonato Latino-americano e bi-campeão sul-americano adulto em 1998 e 2000. Em 1996 alcançou seu melhor resultado em Copas do Mundo, o 16º lugar.

Isabel Clark – snowboard - O nono lugar de Isabel Clark na prova de boardercross dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, em 2006, foi um marco na história olímpica brasileira. Esta é a melhor classificação brasileira em Jogos Olímpicos de Inverno. Eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro a melhor atleta do ano em esportes de neve de 2003 a 2006, Isabel conheceu o snowboard através do irmão, aos 17 anos. De 1995 a 2005 conquistou todos os títulos brasileiros da modalidade, sendo 11 vezes campeã nacional e pentacampeã sul-americana (2001 a 2005). Nas últimas etapas de Copa do Mundo vem obtendo destaque com resultados expressivos, sempre entre as melhores do mundo.

Janeth Arcain – basquete - Janeth Arcain é a atleta com mais títulos da história do basquetebol brasileiro. Integrante de uma geração consagrada, Janeth foi campeã Mundial em 1994, na Austrália, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta 96 e bronze em Sydney 2000. A atleta foi ainda a cestinha dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, com 535 pontos, quando o Brasil ficou em quarto lugar. Com a camisa da Seleção, conquistou ainda três medalhas em Jogos Pan-americanos (ouro em Havana 91, além da prata em Indianapolis 87 e no RIO 2007). Foi também a primeira jogadora brasileira a atuar na Liga dos Estados Unidos, participando de oito temporadas da WNBA, onde conquistou quatro títulos consecutivos. Atuando por clubes, foi dez vezes campeã brasileira.

Marcelo Ferreira – vela - Marcelo passou pelas classes Laser e 470 até desembarcar na Star, em 1989. No ano seguinte já era campeão mundial. Detentor de três medalhas olímpicas - ouro nos Jogos de Atlanta 96 e Atenas 2004, e bronze em Sydney 2000 - Marcelo Ferreira, ao lado de Torben Grael, formou uma das mais vitoriosas duplas do iatismo mundial. Foi vice-campeão mundial da Star, juntamente com Torben, em cinco ocasiões (1991, 1995, 1998, 2002 e 2005). Tetracampeão sul-americano (91, 96, 2002 e 2004) e tricampeão da Semana de Kiel (89, 92, 95). O segundo título mundial na classe Star, em 1997, foi conquistado ao lado do alemão Alexander Hagen.

Marta Vieira – futebol - Consagrada pela FIFA com o prêmio de melhor jogadora do mundo por três anos consecutivos - 2006, 2007 e 2008 - Marta já tem em seu currículo duas medalhas olímpicas, ambas de prata, nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Marta é também a única mulher a deixar sua marca na calçada da fama do Maracanã. Na conquista da medalha de ouro dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, a atacante foi a artilheira do torneio, marcando 12 gols. Meses depois, foi vice-campeã da Copa do Mundo da China, onde foi artilheira e eleita a melhor jogadora da competição.

Natalia Falavigna – taekwondo - Quando conquistou o Mundial Junior em 2003, na Irlanda, o mundo do taekwondo passou a olhar com atenção para Natalia Falavigna. O talento da paranaense ficou comprovado nos Jogos Olímpicos de Pequim 08, onde conquistou a primeira medalha olímpica do Brasil na modalidade. Quatro anos antes, nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Natália chegou perto da medalha, alcançando o quarto lugar. Em 2005, a atleta conquistou outro feito inédito para o taekwondo nacional, quando foi campeã mundial adulta, em Madri. A paranaense foi também prata nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 e terceira colocada no Mundial de Pequim, no mesmo ano.

Robert Scheidt – vela - Um dos maiores colecionadores de títulos do esporte mundial, o iatista Robert Scheidt é dono de quatro medalhas olímpicas consecutivas, oito títulos mundiais na classe Laser e um da classe Star. Na Laser, Scheidt foi ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta 96 e Atenas 2004, e prata em Sydney 2000. Já na Star, ao lado do proeiro Bruno Prada, conquistou mais uma medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. O atleta foi considerado duas vezes o melhor velejador do mundo, conquistando o “Oscar” da vela, concedido pela Federação Internacional de Vela, em 2001 e 2004. Scheidt foi o porta-bandeira brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Em Jogos Pan-americanos, Scheidt tem três medalhas de ouro (Mar del Plata 95, Winnipeg 99 e Santo Domingo 03) e uma prata, no Rio 2007.

Robson Caetano – atletismo - Um dos maiores velocistas do atletismo brasileiro, Robson Caetano foi medalha de bronze nos 200m rasos nos Jogos Olímpicos de Seul 88 e no revezamento 4x100m rasos em Atlanta 96. Em 1983, em Caracas, Robson conquistou sua primeira medalha em Jogos Pan-americanos, o bronze nos 4x100m rasos. O atleta ainda conquistaria outras três medalhas em mais duas edições de Jogos Pan-americanos, Indianápolis 87 e Havana 91. Foi também tricampeão da Copa do Mundo, sempre nos 200m. Em 89 conquistou a medalha de bronze nos 200m rasos durante o Mundial Indoor de Indianápolis. Robson ainda é o recordista sul-americano dos 100m rasos, com o tempo de 10s alcançado na vitória no Campeonato Ibero-Americano do México, em 1988.

Rogério sampaio – judô - Em sua primeira competição internacional, Rogério Sampaio venceu a seletiva para o Campeonato Pan-Americano juvenil, competição a qual conquistou o bicampeonato, em 1983 e 1985. Após dois anos e meio longe das competições, Rogério voltou aos tatames em janeiro de 1992, pouco antes de conquista a maior glória da carreira: o ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona 92, na categoria meio-leve. No ano seguinte, mudou de categoria e levou o bronze no Mundial do Canadá, pela categoria leve. Hoje, Rogério possui uma conceituada academia de judô e preside a Fundação Pró-Esporte de Santos.

Sandra pires – vôlei de praia - Ao lado de Jacqueline, Sandra conquistou, em Atlanta 96, a primeira medalha de ouro feminina do Brasil em Jogos Olímpicos. A atleta começou no vôlei de quadra aos 14 anos, transferindo-se para a praia em 92. Conquistou o título de rainha da praia em 2000, 2001 e 2009. Nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, onde conquistou o bronze ao lado de Adriana Samuel, tornou-se a primeira mulher a carregar a bandeira brasileira em uma Cerimônia de Abertura olímpica. Seu currículo conta ainda com um tricampeonato no Circuito Mundial (1995, 1996 e 2003), o ouro no Mundial de Los Angeles (1997) e um bicampeonato brasileiro (1995 e 1998). Como reconhecimento por seus feitos, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) elegeu Sandra a melhor jogadora de vôlei de praia do mundo nos anos 90.

Vanderlei cordeiro – atletismo - Exemplo de superação, Vanderlei Cordeiro de Lima é o único brasileiro detentor da Medalha Pierre de Coubertin, destinada a atletas que demonstrem elevado grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos Olímpicos. A honraria foi conquistada nos Jogos de Atenas 2004, quando foi prejudicado por um espectador enquanto liderava a Maratona. Não ganhou o ouro, mas ainda teve forças para ganhar a heróica medalha de bronze.

Vanderlei venceu as maratonas dos Jogos Pan-americanos de Winnipeg 99 e Santo Domingo 03. Outros títulos importantes: Campeão da Maratona de Reims 94, Campeão da Maratona de Tóquio 96, Vice-Campeão da Maratona de Tóquio 98, Campeão da Maratona de Hamburgo 04, terceiro colocado da Maratona de Fukuoka 99, terceiro colocado na Maratona de Rotterdam 2000 e Campeão da Maratona de Hamburgo 04.

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