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09/04/2009 - 10:30

Preços ao produtor: março encerra em alta de 0,03%

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista – IqPR encerrou o mês de março com pequena alta de 0,03% segundo Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. No acumulado dos últimos 12 meses, os resultados dos índices acumulam variações positivas, o IqPR fica com 4,22%, o IqPR-V, índice dos produtos vegetais, com 2,62% e o IqPR-A, índice de produtos animais, registrou alta de 7,56%.

Os produtos do IqPR que registraram altas em março, em comparação com o mês anterior, foram: tomate (103,58%), ovos (8,96%), trigo (5,02%), laranja para mesa (4,55%) e cana-de-açúcar (1,95%). A acentuada variação de preços do tomate está relacionada ao fim da safra de verão que provoca picos de preços nos meses de março e abril; com relação aos ovos, a alta é decorrente do aumento de consumo, principalmente, em virtude do período de quaresma e a aproximação da sexta-feira santa.

Para a laranja de mesa o maior consumo de suco no verão associado à escassez relativa de produto nesta época do ano impulsionou os preços para cima. Ressalte-se que os preços atuais da fruta estão ainda expressivamente menores que os verificados em igual período de 2008, o que revela uma fase de recuperação.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram: feijão (26,12%), laranja para indústria (12,32%), amendoim (10,16%), milho (8,67%), banana (7,07%), soja (5,94%) e carnes de frango e bovina (5,65% e 4,37% respectivamente).

Para o feijão, o recuo dos preços decorre de que, a relativa sobra de oferta implica em queda dos preços recebidos pelos produtores. No caso da banana, a variação negativa no período reflete não só a boa oferta do produto em virtude das condições climáticas favoráveis para a produção como oferta de frutas concorrentes, mas, com a chegada do outono, o tempo de formação dos cachos aumenta e a tendência de preços começa a reverter.

Nos dois principais grãos, soja e milho, as dificuldades do crédito internacional e a premência da venda da safra em curso pela reduzida capacidade de armazenagem são fatores que concorrem para reduzir a margem de manobra dos produtores-vendedores. A queda de preços das carnes de frango e bovina é influenciada pela retração das exportações e conseqüente redirecionamento da oferta ao mercado interno, provocando um desequilíbrio na relação entre oferta e procura. | www.agricultura.sp.gov.br

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