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15/04/2009 - 10:29

Escola de Marketing Industrial alerta sobre a importância da colaboração nas cadeias produtivas para ampliar horizontes e evitar a miopia corporativa

Empresas têm hoje oportunidade de rever processos e estratégias de negócios, buscando reforçar características como ética, honestidade, capacidade constante de evoluir e de agir de modo sustentável.

Combater a miopia e a tendência de se tornar negativista, tomando decisões precipitadas como demissões em massa e cortes de recursos fundamentais ao bom atendimento e à evolução constante das companhias, que podem comprometer o futuro da empresa no médio e longo prazo. Esta foi uma das recomendações feitas por José Carlos Teixeira Moreira, presidente da Escola de Marketing Industrial (EMI) aos diretores e presidentes de importantes companhias nacionais presentes à última Usina do Conhecimento, encontro realizado recentemente na sede da instituição.

A oportunidade inserida no momento econômico atual é a de revisão e disseminação da filosofia e da missão das empresas, com a realização de um verdadeiro resgate dos valores empresariais e pessoais. Afinal é preciso reconhecer as pessoas e as companhias pelo que de fato são e pela contribuição que dão a sociedade. “É por isto que, quando se constitui uma empresa, os envolvidos assinam um contrato social. Toda corporação tem como objetivo atender uma necessidade da sociedade e como compensação bons negócios e lucratividade”, afirma Moreira Teixeira.

Nesta ocasião, Mário Sérgio Cortella, professor-executivo da Escola de Marketing Industrial (EMI), filósofo, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP, convidou os executivos a refletir sobre a necessidade de ampliar os horizontes e ver as diversas opções de inovação e aperfeiçoamentos que se tornam mais visíveis em momentos críticos, assim como medir as conseqüências boas e ruins da atuação humana na Terra, o que é essencial para assegurar o sucesso em qualquer projeto de vida – empresarial ou pessoal.

“A idéia de que algumas vidas valem mais e outras menos se torna ainda mais presente em situações como a atual. Mas todas as vidas têm sempre valor e é essencial refletir sobre como as ações das empresas afetam a vida das pessoas, pois uma empresa é o resultado do trabalho conjunto de vários seres humanos”, afirmou Cortella. Segundo ele, outro conceito comum é de que existem excluídos e incluídos, mas quando se trata de economia talvez o mais correto seja identificar quem são os tomadores de decisão e quais são as vítimas reais e fictícias.

Teixeira Moreira reforça que a “vitimização” ocorre quando a empresa, por meio de seus executivos, escolhe ficar a reboque dos acontecimentos sem assumir seu poder decisório. “É preciso enxergar a situação como de fato é. Tomar as providências para manter talentos, reforçar laços de amizade e lealdade com a cadeia produtiva, melhorar processos e aproveitar de maneira sustentável todos os recursos para atender e até superar as expectativas dos clientes”, enfatiza o presidente da EMI.

Cortella complementa que hoje é fundamental substituir o “cada um por si” pela idéia de que a colaboração - seja ela entre os profissionais da mesma empresa, entre companhias da mesma cadeia produtiva e até mesmo entre concorrentes - pode assegurar a superação dos desafios e melhores negócios para todos.

“A situação atual é valiosa por possibilitar o fortalecimento das cadeias produtivas de valor e permitir que as empresas selecionem o que há de melhor em suas estruturas - em termos de talentos e de recursos, para oferecer à sociedade produtos e serviços cada vez mais inovadores, úteis e sustentáveis. Porém, é fundamental enxergar a médio e longo prazo e evitar a qualquer custo atitudes precipitadas e míopes”, conclui Teixeira Moreira.

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