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16/04/2009 - 10:16

“Senhores do Vento”


Documentário sobre a inédita participação brasileira na maior regata de volta ao mundo, ainda este mês, o filme estréia em circuito comercial e, posteriormente, será exibido por canal a cabo, e distribuído em DVD.

Senhores do Vento. O documentário de longa-metragem, dirigido por Isabella Nicolas, mostra a emocionante participação do primeiro barco brasileiro na regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race, realizada entre novembro de 2005 e julho de 2006. Produzido pela Youle Filmes e a Book Filmes, Senhores do Vento estréia em circuito comercial ainda este ano e será, posteriormente, será exibido por canal a cabo, além de ter distribuição em DVD.

A Volvo Ocean Race é um dos maiores desafios do homem. São oito meses de uma volta ao mundo em que uma dezena de barcos enfrenta calmarias, tempestades, ondas enormes e icebergs na disputa de um dos troféus mais cobiçados dentre todos os esportes. Na edição 2005/06, pela primeira vez o Brasil participou desta aventura, onde as tripulações tiveram que combinar grande velocidade com excepcional resistência física e emocional.

Entre outras particularidades, pelo menos 30% dos tripulantes deviam ter certificado de primeiros socorros, saber aplicar injeções, fazer ressuscitação cardio-respiratória e traqueotomia. Além disso, metade dos homens devia passar por um curso de segurança em alto-mar, saber operar equipamentos de emergência e de comunicação e passar por um treino de mídia. Um deles aprendeu operação de câmeras digitais e edição de vídeo para montar e enviar por satélite vinte minutos de imagens dos momentos de intensa pressão gerada pelo ambiente de uma competição da qual só participam os melhores do mundo.

A jornalista Isabella Nicolas seguiu os brasileiros nesta aventura inédita, colhendo depoimentos e imagens em terra, no momento da chegada e da largada e nas regatas in-port, que aconteciam próximo à costa em todas as paradas da regata e que valiam 50% da pontuação da perna. Juntando seu material ao captado pelos tripulantes no interior do barco durante as travessias, Isabella conseguiu montar um incrível painel desta odisséia. Foram dez meses de decupagem e doze de montagem de um total de 544 horas de material, que renderam um filme de 90 minutos, onde arenalina, humor, suspense e muita aventura, levam o espectador, mesmo se leigo em esportes náuticos, a acompanhar com interesse e emoção, a aventura dos protagonistas até o final, torcendo por eles nos momentos mais dramáticos, vibrando nas vitórias, e surpreendendo-se com o resultado vitorioso.

Os protagonistas: O barco: Volvo 70 - veleiro de 70 pés, com mastro de 30 metros e quilha basculante, capaz de atingir velocidades superiores a 30 nós. O comandante: Torben Grael, maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco medalhas.

O homem por trás da ideia: Alan Adler, empresário de sucesso e experiente velejador, detentor de medalhas olímpicas e mundiais, Alan foi quem juntou todos os ingredientes necessários à realização do projeto do primeiro barco brasileiro a participar de uma volta ao mundo. Presente em todos os portos, ele juntou-se à tripulação em todas as regatas in-port, mas manteve-se em terra nas travessias, para garantir a entrada da verba necessária à conclusão do périplo pela tripulação.

Os tripulantes: André “Bochecha” Fonseca – o “media guy”. Responsável pelos cabos, mas também por grande parte das imagens captadas do interior do barco.

Marcelo “Playboy” Ferreira – companheiro de Torben em algumas de suas medalhas, o “gaiato” da equipe. Responsável pela comida a bordo, e pelos momentos mais divertidos do filme.

Kiko Pellicano – proeiro, filho de velejador, o mais “marinheiro” de todos os brasileiros a bordo.

Horácio Carabelli – coordenador técnico do projeto, conhecia tudo do barco. Apesar de ter sido inicialmente escalado para a equipe de terra, após uma série de quebras e avarias, acabou integrando a tripulação depois do início da regata. O uruguaio mais brasileiro do planeta.

João “Joca” Signorini – o médico a bordo, responsável pela saúde da tripulação. Teve que abrir sua enfermaria diversas vezes, inclusive diagnosticando em si mesmo a quebra de três costelas após a colisão com uma baleia já na primeira travessia.

Stuart Wilson – o Stu – o mais boa praça dos estrangeiros. Neo-zelandês, fã de um bom copo e responsável pelo conserto das velas. Considerado um mago, pelos reparos impossíveis que fez em algumas delas.

Andy Miklejohn – neo-zelândes responsável pelo mastro. Um verdadeiro acrobata, passava boa parte do tempo pendurado a mais de 30 metros de altura, mesmo quando ondas gigantes castigavam o barco.

Roberto “Chuny’ Bermudez – timoneiro espanhol. Apesar de craque no volante, ficou conhecido como o mais medroso do grupo. Mas um substituto indispensável para as horas em que o comandante precisava descansar.

Adrienne Cahalan – navegadora australiana. Única mulher da competição, a verdadeira rainha da cocada , teve seu reinado um tanto curto. Foi substituída logo ao final da primeira perna, quando Torben e Alan perceberam que essa era uma competição pra macho.

Marcel Van Triest – navegador holandês, extremamente experiente em regatas deste porte. Substituiu Adrienne e, do alto de seus quase 2 metros, renovou a bateria do grupo e fez excelente dobradinha com Torben.

Knut Frostad – norueguês, mais conhecido como “iceman”. Acostumado com baixíssimas temperaturas, substituiu Marcelo Playboy nos mares do sul, ajudando a tripulação na travessia considerada mais dura, de Wellington ao Rio de Janeiro, onde conquistou, além da simpatia da equipe, o coração de fãs brasileiras do esporte e de belos homens escandinavos.

Curiosidades: A sétima regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race teve modificações importantes em relação às edições anteriores, como a introdução de novas embarcações: os Volvo Open 70, veleiros de uma nova classe, projetados para bater recordes e atingir velocidades incríveis sobre a água.

A construção do Brasil 1, primeiro veleiro feito no país para disputar uma regata de volta ao mundo, começou em setembro de 2004, no estaleiro ML Boats, em Indaiatuba, no interior de São Paulo.

O Brasil 1 competiu com outros seis barcos: ABN Amro 1 e ABN Amro 2, da Holanda, Brunel Teamwork, da Austrália, Telefônica Moviestar, da Espanha, Ericsson Race Team, da Suécia, e Pirates of Caribean, dos Estados Unidos. O vencedor foi o barco holandês ABN Amro 1.

Os barcos percorreram mais de 57 mil quilômetros entre Vigo (Espanha), Cidade do Cabo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Wellington (Nova Zelândia), Rio de Janeiro (Brasil), Baltimore, Annapolis e Nova York (Estados Unidos), Portsmouth (Inglaterra), Roterdã (Holanda) e Gotemburgo (Suécia). A regata passou pelo Rio de Janeiro em março de 2006.

Ficha técnica Senhores do Vento.: Patrocínio - Volvo do Brasil e Vivo | Apoio - HSBC e Restaurante Fazendola Ipanema \ Produção - Youle Filmes e Book Filmes | Direção e produção - Isabella Nicolas | Roteiro de edição - Serginho Freitas | Edição - Sergnho Freitas, Isabella Nicolas e Leandro Ferreira | Som direto - Zezé D´Alice \ Arte - Léo Tarta | Edição de Som e Mixagem - Aurélio Dias | Finalização - Daniel Leite .

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