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29/03/2007 - 08:46

Novo PIB faz mercado ver expansão de até 4,5% em 2007

São Paulo - O crescimento brasileiro deve voltar à casa dos 4 por cento este ano. Analistas elevaram suas projeções após a revisão que colocou o PIB em alta de 3,7 por cento em 2006.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o novo dado nesta quarta-feira, no lugar da expansão de 2,9 por cento originalmente informada.

"A revisão mudou os pesos de vários setores da economia que estão crescendo e isso deve levar a uma maior taxa de crescimento", afirmou a economista-chefe da Mellon Global Investments Brasil, Solange Srour.

De 10 analistas ouvidos pela Reuters, três já revisaram as estimativas para este ano, que estão agora entre 4,1 por cento e 4,5 por cento.

Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, lembrou que o consumo é o que impulsiona a economia neste ano e o fato de a nova metodologia incluir o setor de serviços de forma mais ampla.

"Esse é um setor que cresce bastante e não estava tendo o peso devido no cálculo do PIB", afirmou.

Outros seis analistas disseram que irão rever nos próximos dias a projeção para 2007 --sendo que quatro já adiantaram que a taxa ficará acima de 4 por cento.

A estimativa média dos economistas antes do novo dado do IBGE era de crescimento de 3,5 por cento.

Dia 28 de março, também o Banco Central elevou o prognóstico para a expansão da economia neste ano, de 3,8 para 4,1 por cento. Mas o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, alertou que o número ainda não leva em conta a revisão do IBGE.

Raridade - O Brasil só cresceu acima de 4 por cento duas vezes nos últimos dez anos: em 2000 e 2004, com taxas de 4,3 e 5,7 por cento, respectivamente.

"Para o nosso contexto, para a nossa estrutura de macroeconomia, está bom crescer pouco mais de 4 por cento este ano", acrescentou Miriam, da AGK. "Esse número reflete bem as condições e está mostrando um ritmo sólido."

O governo, por outro lado, está mais ambicioso. No início deste ano, ao divulgar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o objetivo é crescer a taxas de 5 por cento.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país avançaria 4,5 por cento este ano e 5 por cento daí em diante.| Por: Vanessa Stelzer, colaborou Angela Bittencourt/Reuters.

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